Ibovespa
129.125,51 pts
(1,74%)
Dólar comercial
R$ 5,81
(0,05%)
Dólar turismo
R$ 6,04
(0,05%)
Euro
R$ 6,05
(-0,67%)

Senado aprova regulamentação do mercado de carbono com mudanças sugeridas pela CNT

Projeto volta à Câmara após alterações que alinham texto às políticas de compensação do setor de transporte
Por Redação em 21 de novembro de 2024 às 7h19
Senado aprova regulamentação do mercado de carbono com mudanças sugeridas pela CNT
Foto: Reprodução/Agência Senado
Foto: Reprodução/Agência Senado

O Senado Federal aprovou, na última quarta-feira (13), o substitutivo ao Projeto de Lei nº 182/2024, que regula o mercado de crédito de carbono no Brasil. A proposta, relatada pela senadora Leila Barros (PDT-DF), estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa, permitindo que organizações comprem créditos ambientais para compensar suas emissões de gases poluentes.  

Uma das principais alterações aprovadas foi a supressão do artigo 59, que previa a criação de uma nova taxa para proprietários de veículos, sem considerar níveis de emissões ou tecnologias mitigadoras já presentes em automóveis, caminhões e ônibus. A mudança foi solicitada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), com apoio da Associação Nacional de Empresas de Aluguel de Veículos e Gestão de Frotas (Anav).  

A emenda para a exclusão do dispositivo foi apresentada pelo senador Laércio Oliveira (PP-SE) e acatada pela relatora. Segundo a CNT, a modificação garante que o texto esteja alinhado às políticas atuais do setor de transporte, que já seguem programas de compensação de emissões definidos pelo Governo Federal.  

A gerente do Poder Legislativo da CNT, Andrea Cavalcanti, afirmou que a aprovação representa um avanço importante para o setor, permitindo uma compensação mais adaptada às realidades do mercado e promovendo maior previsibilidade econômica para transportadoras e empresas.  

O sistema aprovado prevê duas modalidades de operação. Na voluntária, organizações privadas podem adquirir créditos de carbono de forma opcional. Já a modalidade regulada será obrigatória para operadores que emitirem anualmente mais de dez mil toneladas de gases de efeito estufa.  

O projeto agora retorna à Câmara dos Deputados, que avaliará as mudanças promovidas pelo Senado. A decisão será limitada a aceitar ou rejeitar as alterações, sem possibilidade de novos ajustes no texto.

Usamos cookies e tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência, analisar estatísticas e personalizar a publicidade. Ao prosseguir no site, você concorda com esse uso, em conformidade com a Política de Privacidade.
Aceitar
Gerenciar