Desenvolvido pela NTT Data Services, Penske Logistics e pelo professor e pesquisador da cadeia de suprimentos Dr. C. John Langley, o relatório deste ano The State of Logistics Outsourcing examina como as cadeias de suprimentos estão enfrentando os desafios atuais, incluindo a gestão da crise de talentos e a adoção de tecnologias emergentes para aumentar a resiliência e a agilidade contra a volatilidade econômica futura. O relatório anual entrevistou 400 profissionais para entender o estado atual dos operadores logísticos, o aumento do fluxo de dados e a crescente importância da automação.
Uma das principais conclusões da pesquisa foi que a concorrência por talentos está aumentando: 78% dos remententes (empresas que fornecem bens e serviços) e 40% dos operadores logísticos disseram que os desafios trabalhistas afetaram seus serviços. As posições mais difíceis de preencher são as de trabalhadores como selecionadores, empacotadores, motoristas de caminhão e operadores de equipamentos.
A crise global na aquisição de talentos no setor logístico também foi observada no relatório State of Logistics 2023, apresentado pela Penske Logistics em parceria com a consultoria global Kearney e o Conselho de Profissionais de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (da sigla em inglês CSCMP) em junho deste ano. Os operadores logísticos e os remetentes disseram que estão adotando tecnologia e automação para aumentar a eficiência, tornar o trabalho mais seguro e atrair colaboradores.
Outro fenômeno observado no relatório The State of Logistics Outsourcing foi o uso de dados, análise e inteligência para impulsionar a otimização da cadeia de suprimentos: o volume de dados trocados entre remetentes e operadores logísticos continua a crescer. Quase metade dos remetentes e operadores logísticos identificou a necessidade e tem planos futuros para automatizar as decisões de planejamento da cadeia de suprimentos, e 25% dos remetentes e 27% dos operadores logísticos disseram que já começaram a automatizar as decisões de baixo risco. Os remetentes veem o maior valor no planejamento de suprimentos (65%), na previsão de demanda (61%) e no gerenciamento de estoque (61%). Os operadores logísticos observaram que valorizam mais a otimização de rotas (61%), seguida pelo gerenciamento de estoque (55%) e pelo faturamento e cobrança de fretes (54%).
As empresas participantes do estudo cconcordam que a adoção de tecnologias emergentes é vital para o crescimento futuro das cadeias de suprimentos (87% dos remetentes e 94% dos operadores logísticos). As principais áreas de interesse são: análise preditiva avançada, tecnologia móvel e wearables, plataformas consolidadas de comércio eletrônico e automação e robótica de armazéns.
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