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Fusões e aquisições em logística cresceram mais de 250% em cinco anos no Brasil

Somente em 2022 foram realizadas 58 transações envolvendo empresas de transportes e serviços portuários e aeroportuários
Por Redação em 13 de abril de 2023 às 16h00
Fusões e aquisições em logística cresceram mais de 250% em cinco anos no Brasil

As empresas brasileiras do segmento de logística estão realizando mais fusões e aquisições (M&A) nos últimos anos, é o que aponta um estudo realizado pela Redirection International. O levantamento divulgado no início de abril revelou que de 2018 a 2022, o crescimento no volume de operações envolvendo empresas do setor foi de 262,5%, passando de 16, em 2018, para 58 no ano passado.

Quando realizada a comparação entre 2022 e 2021, que teve 67 negociações, o volume caiu 13,4% no ano passado. No entanto, o relatório aponta para o aquecimento deste mercado, altamente fragmentado e com boas oportunidades de crescimento.

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"2021 foi um ano recorde para atividade de M&A em geral no Brasil e, por isso, 2022 foi marcado por um volume menor de deals em praticamente todos os segmentos, inclusive no de logística. Apesar desta queda pequena no ano passado, a representatividade do setor no volume total de transações tem aumentado, chegando à média de 3,4% nos últimos 2 anos, acima da 2,5% entre 2018-2020. Isso demonstra a relevância do setor e a consolidação deste mercado acontecendo, já que em 2023 foram concluídas pelo menos oito transações no setor", explica o economista e sócio da Redirection, Gabriel Loest Cardoso, um dos responsáveis pelo estudo.

Transformação Digital
O setor de logística foi um dos mais impactados pela pandemia de Covid-19 e teve que responder prontamente ao aumento da demanda gerado pelo e-commerce nos períodos mais críticos do distanciamento social.

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"A empresas de e-commerce passaram a investir na verticalização dos serviços, trazendo esta competência para dentro de suas estruturas. Além disso, este crescimento da demanda criou espaço para que operadores logísticos que não atuavam no e-commerce optassem por diversificar suas operações via aquisições e aproveitassem o bom momento", destaca Gabriel Loest Cardoso.

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