A Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (Abol) apresentou os principais pleitos do setor para o novo ministro dos Transportes, Renan Filho, durante reunião realizada esta semana em Brasília.
As demandas apresentadas envolveram a volatilidade do preço do combustível, créditos tributários na aquisição do óleo diesel, desoneração da folha de pagamentos, reforma tributária e regulamentação do mercado de carbono e EESG. Também estiveram em pauta a implementação do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e) e a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
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Durante o encontro com o ministro, a diretora executiva da Abol, Marcella Cunha, mostrou a representatividade dos operadores logísticos para a economia brasileira, conforme consta no estudo mais recente desenvolvido pela associação em parceria com o Instituto de Logística de Supply Chain (Ilos). Ela destacou os 2 milhões de empregos gerados em 2021, a arrecadação de R$ 44 bilhões em tributos e o transporte de 391 milhões de toneladas de cargas, entre outros tópicos.
“Além disso, falamos também sobre a importância da aprovação do PL 3.757/2020, que regulamenta o segmento, aproveitando a presença do deputado Carlos Chiodini (MDB), que é relator do projeto na Câmara dos Deputados Federais. O projeto pretende desburocratizar as operações, diminuir ingerência de órgãos anuentes e fiscalizadores, reduzindo autuações indevidas e fomentando o mercado no país”, diz Marcella, que estava acompanhada do presidente do Conselho Deliberativo da Abol, Djalma Vilela.