A CMA CGM deu início, no dia 23 de setembro, à viagem inaugural do maior navio movido a gás natural liquefeito (GNL) do mundo. Trata-se do Jacques Saadé, com capacidade para 23 mil TEUs, a primeira embarcação de uma série de nove que se juntará à frota da companhia.
O porta-contêineres, que fará a rota França-Pacífico, é mais longo que a Torre Eiffel, com comprimento equivalente a quatro campos de futebol. Ele emite 20% menos dióxido de carbono, 99% menos dióxido de enxofre e 85% menos dióxido de nitrogênio na comparação com navios equivalentes.
As novas embarcações são resultado de sete anos de pesquisa e desenvolvimento de especialistas da CMA CGM, em cooperação com parceiros industriais. Além da motorização a gás natural, elas apresentam outras novidades avançadas, como cockpit com as mais recentes tecnologias digitais incorporadas para auxiliar o comandante e a tripulação, em particular nas manobras portuárias, leme redesenhado e hélice que melhora substancialmente a hidrodinâmica do navio, reduzindo assim o consumo de energia.
De acordo com a própria CMA CGM, o GNL é a solução mais avançada atualmente quando se trata da preservação da qualidade do ar, indo muito além das regulamentações existentes. A tecnologia do motor a gás natural é um dos primeiros passos da companhia para alcançar o objetivo de neutralizar suas emissões de carbono em 2050.
“O Jacques Saadé representa o nosso compromisso com o planeta. Ao mesmo tempo garantindo a segurança de nossa tripulação e preservando a qualidade do ar, fará parte da nossa luta contra o aquecimento global. Isso melhora significativamente a pegada ambiental das mercadorias transportadas. Demos um grande passo em frente e precisamos ir ainda mais longe para construir um transporte que respeite ainda mais o meio ambiente”, comenta Rodolphe Saadé, CEO da CMA CGM.