Considerando o período de janeiro até 30 de setembro último, foram 212,11 registros mensais de roubo e furto de cargas no Estado de São Paulo, em média. São 1.909 casos em 2004, nos nove primeiros meses do ano. Na capital, os números aumentaram 4,96%; no interior a alta foi de 1,09% e no litoral, 0,74%. Já na Região Metropolitana de São Paulo e nas rodovias houve redução de 5,55% e 1,21%, respectivamente. O número de ocorrências chega a 836 na cidade de São Paulo, 349 na Grande São Paulo, 504 nas rodovias, 173 no interior e 47 no litoral.
Em valores, o prejuízo total das transportadoras chega a R$ 141,9 milhões. No ano passado, o acumulado do ano atingiu R$ 193,3 milhões. Portanto, se comparadas as duas médias, há uma redução nos prejuízos da ordem de 2,09%.
As rodovias com maior incidência roubos foram a Presidente Dutra (105 casos), Anhangüera (94) e Régis Bittencourt (53). Março foi o mês campeão de ocorrências: 244. Os produtos mais roubados, por registro, foram os alimentícios (476), têxteis (177), metalúrgicos (173) e cigarros (171). Esses produtos são mais fáceis de serem passados para frente ou vendidos. Já as cargas mais visadas são os eletroeletrônicos, químicos, defensivos agrícolas e medicamentos, que por possuírem maior valor agregado, exigem um transporte mais seguro. A carga visada é a que dá mais lucro, porém, é mais difícil de ser roubada.
Os dados fornecidos pela Assessoria de Segurança do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp), provêm dos relatos das transportadoras, associadas ou não, e das empresas seguradoras.