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Descartes divulga pesquisa sobre estratégias e táticas

Pesquisa tinha como objetivos identificar tendências econômicas de mais impacto, explorar os efeitos das mudanças de mercado para a dinâmica da cadeia de fornecimento e descobrir estratégias
Por Redação em 9 de dezembro de 2021 às 10h43

A Descartes, que fornece soluções de software-como-serviço sob demanda, realizou a pesquisa Supply Chain Resiliency Strategies of Top Performing Companies entre transportadoras, provedoras de logística, importadoras, expedidoras e autoridades portuárias sobre as estratégias e táticas adotadas para manter seus negócios progredindo, garantindo competitividade e satisfação de seus clientes, mesmo diante de constantes e severas disrupções na cadeia de fornecimento.

A pesquisa tinha três principais objetivos – identificar tendências econômicas chave de mais impacto, explorar os efeitos das mudanças de mercado para a dinâmica da cadeia de fornecimento e descobrir estratégias da cadeia de fornecimento utilizadas por empresas de alta performance.

Os participantes da pesquisa representam uma variedade de indústrias de diversos segmentos com operações ao redor do mundo, incluindo transporte e logística e importadoras. Os entrevistados poderiam escolher entre mais de uma categoria.

Das empresas pesquisas, 32% eram transportadoras e 68% importadoras, sendo os três principais grupos de importadoras atacadistas (23%), fabricantes (36%) e químicas (18%).

Os departamentos foram Análise de Mercado (16%), Compras (50%), Jurídico/Finanças (7%), Marketing e Vendas (20%) e outros - incluindo Compliance de Comércio; Estratégia e Executivo (15%) e Transporte e Logística (40%).

A Descartes perguntou aos entrevistados sobre sua taxa de crescimento desde o ano passado e expectativas para os próximos dois ou três anos, com o objetivo de verificar quais estratégias utilizariam para tentar minimizar efeitos negativos na cadeia de fornecimento.

 Cerca de 45% dos entrevistados realizaram mais de 100 mil embarcações por ano, 17% de 25 mil a 100 mil ao ano e 14% de 10 mil a 25 mil ao ano. Os 24% restantes realizaram menos de 10 mil ao ano.

A análise apontou que 33% dos participantes apresentaram crescimento anual entre 5% e 15%; 26% cresceram menos de 5% no mesmo período, 14% se mantiveram estáveis, 24% cresceram mais de 15% e 3% decresceram.

Para 39%  a meta é crescer entre 5% e 15% no próximo ano, 30% crescer menos de 5%, 21% crescer mais de 15%, 8% acreditam que se manterão estáveis e 2% acreditam que devem decrescer.

Efeitos do COVID - A pesquisa confirmou que a pandemia provocou uma crise da capacidade da cadeia de fornecimento em ampla escala. Particularmente, a maioria dos entrevistados acredita que os gargalos devem piorar nos próximos anos.

Entre os atuais gargalos na cadeia de fornecimento, 55% dos entrevistados passaram por severos impactos, 39% por impacto moderado e  6% relataram impacto baixo ou ausência de impactos no último ano.

Já 64% dos entrevistados acreditam que nos próximos dois ou três anos devem ocorrer disrupções severas na cadeia de fornecimento.

A Descartes perguntou aos entrevistados como eles estão se preparando para os desafios do futuro e descobriu que empresas de alta performance estão mais propensas a realizar investimentos em tecnologias para manter seus negócios.

 Entre as empresas que apresentaram crescimento acima de 15%, sendo as de maior sucesso da pesquisa, 57% delas afirmaram que investiriam em tecnologia e 36% apostariam em reestruturação, como algumas de suas principais estratégias para se prepararem para mudanças macroeconômicas. Com isso, o mesmo grupo espera crescer ao menos 5% nos próximos anos.

O principal investimento tecnológico a ser adotado pelo grupo seria a automação de processos para atender às necessidades dos clientes mais rapidamente (71%) em seguida adotar uma inteligência global de comércio para identificar novos fornecedores, mercados, consumidores e canais de comércio para otimizar a cadeia de fornecimento (64%), além de impulsionar a classificação HTS e cálculos de despesa de importação (29%; e usar soluções de rastreamento de partes negadas para avaliar novos parceiros comerciais (7%).

Com as principais previsões apontando para a duração dos atuais gargalos na cadeia de fornecimento para até o terceiro trimestre de 2022, empresas envolvidas no comércio internacional precisam encontrar formas de ajustar sua cadeia de fornecimento o mais rápido possível, a fim de minimizar quaisquer atrasos na entrega de seus produtos.

A única forma de otimizar as vias comerciais é por meio da implementação de soluções tecnológicas que possam realizar a análise de dados rapidamente, para que as organizações possam usar as rotas e meios de transporte mais adequados e rentáveis. Uma alternativa em longo-termo seria procurar novos fornecedores e consumidores a fim de encurtar ou diversificar a cadeia de fornecimento, mas por este caminho as organizações precisam assumir análises de custo-benefício, além de garantir que estabeleçam relações comerciais de boa fé.

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