Buscar a união e reforçar a representatividade dos empresários do transporte, sobretudo os que atuam com commodities agrícolas para exportação, além de propor alternativas para os gargalos que impedem o desenvolvimento do setor: elevada carga tributária, falta de infra-estrutura de portos e rodovias, juros altos e falta de regulamentação e de apoio governamental. Estes são os principais objetivos da recém-criada Associação do Transporte Rodoviário de Cargas do Brasil – ATR-Brasil.
Sediada em Ribeirão Preto, no interior paulista, onde impera a produção de cana-de-açúcar, a ATR-Brasil nasce com 20 associados, em sua maioria transportadores de açúcar e grãos que têm Santos e Paranaguá como destino. "Essas empresas movimentam cerca de 22 milhões de toneladas de carga/ano, quase 50% da safra de exportação escoada por esses portos", informa o presidente da entidade, Marcelo Camargo. São empresas que, juntas, faturam cerca de R$ 700 milhões/ano, geram 4 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos, rodam algo em torno de 1 bilhão de km/ano, consomem ao redor de 500 mil litros de diesel e gastam mais de R$ 300 milhões/ano só com pagamento de pedágios. Duas delas são de Goiás, outras duas do Paraná e as demais, de São Paulo.
Pelo site www.atrbrasil.com.br, é possível ter acesso online às condições das estradas Anhangüera e Bandeirantes, do sistema Autoban. Futuramente, os usuários poderão verificar multas e a distância entre cidades, entre outras consultas.