Hyundai e BMC assinam protocolo para instalar fábrica no Brasil
Localizada em Itatiaia, será a primeira planta de máquinas pesadas fora da Ásia
Por Redação em
27 de julho de 2011 às 14h47 (atualizado em 19/08/2011 às 16h53)
A BMC – Brasil Máquinas e a Hyundai assinaram ontem, dia 26 de julho, em Itatiaia (RJ), o protocolo para a construção da primeira fábrica de máquinas pesadas da montadora coreana fora da Ásia. Os trabalhos de terraplenagem começarão já no próximo mês e a previsão é de que a linha de produção comece a operar no segundo semestre de 2012. Ao todo, a concepção da fábrica, que estará disposta numa área total de 600 mil m², demandará, pelos próximos cinco anos, investimentos de US$ 150 milhões.
O CEO da BMC, Felipe Cavalieri, explica que a companhia terá entre 20% e 25% de participação na fábrica. Para ele, as competências das organizações se complementam, uma vez que haverá a combinação entre a expertise da Hyundai na atividade industrial com o conhecimento da BMC na comercialização de máquinas. O parque industrial terá capacidade para produzir cerca de cinco mil equipamentos de movimentação. A princípio, escavadeiras, retroescavadeiras e carregadeiras serão produzidas no site instalado em Itatiaia.
O executivo conta que a decisão de montar uma fábrica no Brasil se deveu ao crescimento observado no mercado brasileiro, que se mantém aquecido. “A fábrica na Coreia do Sul que atende o Brasil está saturada e não atendia mais o crescimento do País”, diz. Cavalieri salienta, ainda, que a logística influenciou na estratégia. “As máquinas levavam 45 dias para chegar ao País, o fluxo de peças é oneroso e difícil de administrar”, explica.
Além de trazer a fábrica para próximo do cliente, as companhias têm como meta agregar no entorno do site todo o parque de fornecedores de suprimentos. De acordo com o CEO, nos últimos dois anos a Hyundai, junto com a BMC, tem qualificado fornecedores brasileiros. Há interesse, também, de que as empresas coreanas que já prestam serviço para a montadora se instalem na região. “Nos próximos meses decidiremos por fornecedores locais ou coreanos. Mas qualquer uma das soluções é boa”, resume.
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