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Ceva reorganiza transporte terrestre sob nova marca

Por Redação em 16 de outubro de 2009 às 16h08 (atualizado em 19/04/2011 às 10h55)

Ceva Ground irá centralizar todas as operações terrestres da empresa, aproveitando as sinergias entre todos os segmentos atendidos

Ceva Ground é a marca que, desde ontem, centraliza e gerencia todas as operações de transporte terrestre da empresa, que dessa forma visa incrementar a integração de suas especialidades freight forwarder – agregada com a aquisição da Eagle Global Logistics em 2007 – e de contratos logísticos, promovendo maiores sinergias, com reduções de frete e melhor serviço para os clientes, operando sob uma plataforma tecnológica integrada. “A marca tem novidades, mas boa parte é um rearranjo de serviços existentes, já que a Ceva sempre atuou no transporte rodoviário, mas não de forma centralizada como agora”, explica Ricardo Melchiori, diretor de Operações da Ceva Ground para a América do Sul.

De acordo com o executivo, a nova marca gerenciará toda a parte terrestre das operações de transporte realizadas no Brasil, América do Sul e Central. “Por exemplo, se um cliente faz importação de produto, armazena e distribui no Brasil, este item virá do exterior através do freight forwarder, será deslocado por via terrestre pela Ceva Ground até um centro de distribuição da divisão de Contratos Logísticos e daí, posteriormente, será distribuído ao consumidor final novamente pela Ground. Dessa forma, o cliente tem a cadeia integrada, e o transporte pode ser otimizado com o de outros clientes”, continua o diretor, para quem o transporte terrestre é um elo importante para unir todas as especialidades da empresa, oferecendo uma solução end-to-end.

Para realizar de maneira eficaz a gestão destes serviços, o Ceva Ground foi estruturado em três pilares: Planejamento e Compras de Transporte, Operações e Produtos de Transporte e Gestão e Controle de Transportes. Os responsáveis por esses setores responderão diretamente a Melchiori.

A Ceva já trabalha com um Centro de Controle de Operações, funcionando como uma Central de Tráfego, que faz todo o gerenciamento de tráfego de caminhões nas transferências. Pelo CCO, passam todas as operações de carga completa, mesmo aquelas entre unidades de cross-docking da própria empresa. As operações de carga fracionada também são administradas de forma integrada, mas sob o SIT – Serviço de Informação de Transporte, que faz o track and tracing das cargas com informações disponibilizadas via web ou contac center. O mesmo ocorre com as operações de Milk Run. Agora, todas essas operações estarão sob o controle do Ceva Ground.

Por ora, a empresa não possui nenhum cliente rodando sob a nova marca. Isto ocorrerá no rollout das operações, iniciado ontem, e será feito paulatinamente. “Agora, estamos fazendo o mapeamento das operações para migrar para a nova estrutura, criando os modelos de controle e avaliando as possibilidades de ganhos”, conta Melchiori. Previsões preliminares da Ceva indicam uma redução de 3% nos custos totais de transportes terrestres, que tem um volume anual de R$ 150 milhões. “É uma redução bem significativa”, destaca.

Além de custos menores, a operadora logística prevê obter outras vantagens como o novo serviço centralizado, como a melhoria da gestão, maior qualidade nos serviços pela redução de interrupções causadas pela falta de integração, otimização geral dos transportes, visibilidade total da rede e maior rentabilidade nas operações. “A maioria dos investimentos previstos é em tecnologia da informação, justamente para possibilitar essa integração e a visibilidade. Temos alguns custos ocultos que, com a maior visibilidade e redesenho dos fluxos que ela proporciona, poderemos eliminar”.

Outro ganho é na sustentabilidade. A empresa já tem experiência em transporte colaborativo, mas de forma bem menos estruturada do que agora. “Temos muita ociosidade e custos advindos de veículos rodando vazios, o que traz malefícios para o ambiente, pois os caminhões emitem CO2. Podendo monitorar melhor a operação, otimizar seu uso e fazer melhor controle de manutenção dos ativos, conseguiremos reduzir os danos ao meio ambiente”, coloca o diretor.

Nesta primeira fase do projeto, a Ceva investiu R$ 400 mil, principalmente em treinamento de pessoal, que foi todo aproveitado da sua própria estrutura, e em TI, na readequação e integração de sistemas. A frota, por ora, não foi ampliada, mas apenas identificada com a nova marca. A ampliação poderá ocorrer de acordo com a necessidade, nos próximos meses. A operadora também já tem empenhado um investimento de R$ 1 milhão em TI ao longo de 2010. “Talvez este número aumente um pouco, dependendo de nosso orçamento para o próximo ano, que ainda não está fechado”, diz Melchiori.

O Ceva Ground já existe na Europa, integrando os países da Comunidade Europeia, e nos Estados Unidos, respectivamente desde o primeiro e o segundo semestres de 2008. Em setembro, foi implantado na China e agora na América do Sul, começando pelo Brasil. “O intervalo de tempo entre as implantações de um serviço global desta magnitude até que foi baixo, de menos de um ano nas diferentes regiões. E, certamente, a crise financeira mundial atrasou um pouco nossos planos de lançamento para China e Brasil”.

Internacional

Outra iniciativa da Ceva é incrementar o transporte terrestre internacional nas Américas do Sul e Central. Hoje, a empresa já tem operações bem estruturadas entre Brasil e Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile mas, com a nova estrutura do Ceva Ground, esta ligação vai crescer. Até 2011, estarão integrados também o Peru e a Colômbia, e posteriormente os demais países, incluindo a América Central. “Por isso estamos investindo tão fortemente em TI, para adequar os sistemas, oferecendo novas capacidades para atender a toda a região. Queremos oferecer uma plataforma multilíngue e que abarque todos os controles, inclusive fiscais, dos diferentes países”, finaliza o diretor.

www.br.cevalogistics.com

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