Os fretes da carga rodoviária deverão sofrer um aumento médio de 9,23% a partir de fevereiro. A informação consta nos comunicados das entidades do transporte rodoviário de cargas, expedido após audiência com o ministro Antonio Palocci (da Fazenda). O reajuste é resultado dos repasse dos custos do setor a partir de maio (quando houve o último aumento de fretes) e do impacto do aumento da Cofins (Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social). Geraldo Vianna, presidente da NTC&Logística (entidade que participou do encontro com o ministro da Fazenda), tinha esperanças que, na audiência, fosse possível encontrar uma forma de reduzir o impacto da Cofins. "Embora tenhamos avançado em outras questões que constavam da pauta, infelizmente isso não aconteceu", informa. Custos - Além do impacto da Cofins, os transportadores deverão repassar para os fretes a variação dos custos a partir de maio. Antes mesmo da audiência com o ministro Palocci, as transportadoras já estavam decididas com relação ao repasse. Durante o encontro do Conselho Nacional de Estudos de Transportes Tarifas (Conet), órgão da NTC, resolveram, no entanto, adiar o reajuste e aguardar o resultado da audiência.
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