Representantes do setor de transporte rodoviário de cargas defenderam na última semana a inclusão de medidas dirigidas ao setor na Reforma Tributária (PECs 45/19 e 110/19), em discussão na Câmara dos Deputados. O setor responde pela movimentação de mais de 60% de tudo que é produzido e consumido no Brasil.
Na pauta está a reivindicação de alíquota reduzida do novo imposto sobre bens e serviços (IBS) para os diferentes modais do setor (rodoviário, aquaviário, ferroviário e aéreo), um dos tributos criados pela reforma. Também querem o creditamento do imposto embutido nos combustíveis adquiridos para a frota.
O assunto foi debatido na 22ª edição do seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, promovido pela Comissão de Viação e Transportes, em parceria com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&logística) e a Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas (Fenatac).
“Se o transporte de cargas vier sem crédito de mão de obra e sem crédito de combustível, não vamos ter crédito de nada. Vai haver aumento de carga tributária”, disse o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa.
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