A Repom, marca da Edenred Brasil de soluções de gestão e pagamento de despesas para frotas, divulgou mais um estudo mensal sobre o Índice de Fretes e Pedágios Repom (IFPR), que foca nos dados do frete rodoviário e das passagens nas praças de pedágio das principais rodovias brasileiras. Em junho, a análise apontou que o agronegócio brasileiro teve um crescimento de 25% no número de fretes, em comparação a junho de 2019. No acumulado dos primeiros seis meses de janeiro, o segmento apresentou uma alta de 11% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o head de Mercado Rodoviário da Edenred Brasil, Thomas Gautier, o agronegócio brasileiro tem se posicionado como uma grande potência, e isso também é percebido por meio dos dados de frete obtidos pelo IFPR. Ainda de acordo com o executivo, os números não causam tanto impacto quando comparados ao período de pré-pandemia, uma vez que esse também era um período de entressafra.
“Naturalmente, os fretes já aconteciam em menor quantidade, mas o que vimos em maio e agora confirmamos em junho é que o setor continua em plena atividade”, diz Gautier. O estudo revela também os dados sobre os segmentos da indústria e do varejo, indicando um crescimento de 12,8% em junho, em comparação ao mesmo período de 2019.
Com maior impacto em relação ao período de pré-pandemia, indústria e varejo apresentaram uma queda de 2,1% em junho. “Mesmo com o comportamento de recuo ainda mantido em junho, percebemos que há uma melhora no setor, tendo em vista que, em maio, esse recuo era de 9,1%, ou seja, está diminuindo. É importante acompanhar esse comportamento para os próximos dias, mas, se seguirmos a curva, é possível que, em julho, tenhamos um quadro mais positivo”, acredita Gautier.
O IFPR, que ainda analisou os fretes específicos para as cidades portuárias, apontou um crescimento de 31,7% em junho, ante junho de 2019. A rota de Itajaí (SC) apresentou número duas vezes maior, seguida por Santos (SP), com crescimento de 50%, e Mirituba (PA), com 22%.