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Paranaguá carrega primeiro navio com produção da Klabin no Paraná

Foram carregadas 20 mil toneladas de celulose no navio Tanchou Arrow. A carga tem como destino a China
Por Redação em 5 de maio de 2016 às 12h08

Foi realizado no fim de abril, no Porto de Paranaguá, o primeiro embarque de celulose produzida na nova fábrica da Klabin em Ortigueira (PR). Foram carregadas 20 mil toneladas de celulose no navio Tanchou Arrow. A carga tem como destino a China. Cerca de 90% da produção de celulose da fábrica de Ortigueira já está vendida e nas próximas semanas um armazém da empresa passará a funcionar em Paranaguá para dar suporte à operação de exportação.

Paranaguá carrega primeiro navio com produção da Klabin no Paraná
Ao todo, as operações da empresa por Paranaguá devem movimentar 900 mil toneladas ao ano, de um total de 1,5 milhão de toneladas que devem ser produzidas anualmente. “A Klabin fez um dos maiores investimentos privados da história do Paraná, com a sua unidade em Ortigueira, e agora este ciclo virtuoso começa a se espalhar pelo restante do estado, gerando emprego e renda para os trabalhadores de Paranaguá também”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Para maio e junho já estão programados mais quatro navios, totalizando 70 mil toneladas. Depois, a previsão é que sejam movimentadas 75 mil toneladas por mês. “Hoje temos uma estrutura pronta para atender a movimentação deste tipo de produto. Nossos investimentos em manutenção do calado também foram essenciais para garantir o escoamento de quase 1 milhão de toneladas de celulose da produção da empresa”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.

Fruto de um investimento de R$ 8,5 bilhões, a unidade industrial da Klabin entrou em operação no início de março. Do total da produção, 1,1 milhão de toneladas serão de celulose branqueada de fibra curta (eucalipto) e 400 mil toneladas de celulose branqueada de fibra longa (pinus). De acordo com a empresa, a área florestal que fornece madeira para a nova fábrica está a 72 km, o que garante a competitividade e o baixo custo do transporte de madeira.

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