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Terminal da Libra no Rio de Janeiro passa por transformações

Investimentos em ampliação de área, sistemas e equipamentos devem ultrapassar R$ 300 milhões
Por Redação em 28 de agosto de 2013 às 16h49 (atualizado em 04/09/2013 às 9h13)

Com o objetivo de proporcionar maior eficiência e qualidade aos serviços na unidade do Rio de Janeiro, a Libra Terminais vem desenvolvendo, desde 2012, um plano de investimentos que deve somar mais de R$ 300 milhões até 2015, destinado à ampliação da área operacional, novos sistemas e equipamentos para otimização das operações.

“Nossa visão é a de que, concluindo todas as melhorias, esse terminal será uma referência na América do Sul em termos de pessoas, processos e equipamentos”, declara Wagner Biasoli, presidente da Libra Terminais, informando que, no Rio de Janeiro, a companhia já obteve a renovação da concessão, enquanto que em Santos, onde está localizado o outro terminal da companhia, a renovação ainda está em discussão.

Em relação à área do terminal carioca, cujas obras já estão em curso, a expansão contempla a retroárea, o armazém e o cais. A retroárea terá mais 49 mil metros quadrados, passando dos atuais 136 mil m² para 185 mil m²; o cais ganhará 170 metros lineares, saltando dos 545 m disponíveis hoje para 715 m; e o armazém ficará com o dobro da área, de 6.000 m² para 12.600 m². Com isso, o terminal poderá dobrar sua capacidade de movimentação de contêineres, o que significa aumentar de 315 mil TEUs para 630 mil TEUs. “A nova área do armazém ficará pronta em outubro próximo e, neste mesmo mês, serão entregues 9 mil m2 de retroárea. A totalidade dessa área deve ficar pronta até o terceiro trimestre de 2014”, conta Biasoli.

O presidente da Libra completa que, dentre os fortes investimentos feitos em Tecnologia da Informação (TI) estão a mudança do sistema de gestão (ERP) para o da SAP e, para a área operacional, a adoção do TOS (Terminal Operating System). “Estamos começando a implementação e é um projeto que deve levar um ano e meio para ser concluído. Há outros sistemas já implementados, como o WMS, em maio passado, e foi feita uma migração, já na parte de infraestrutura, do nosso data center, em julho”, detalha.

Biasoli explica que essas implantações, juntamente com a execução da reforma de áreas, causaram um certo impacto nas operações entre a última semana de julho e a primeira de agosto, que foi superado com algumas medidas de contingência. “A implantação do WMS, mais a migração do data center e as obras que estamos realizando provocaram uma redução de capacidade em alguns momentos. Por mais que tenhamos planejado, acabamos tendo problemas em relação à qualidade dos nossos serviços. Além de uma instabilidade no sistema, ficamos com uma ocupação de área muito alta não só pelas obras, mas também porque alguns navios que vinham dos portos do Sul chegaram fora de janela e, por estarem atrasados, não pararam no Rio de Janeiro para não perder a escala seguinte”, explica o executivo.

Em agosto, houve quatro omissões navios em que o armador decidiu não parar no Rio de Janeiro por conta de atrasos. “Aí o que acontece é que os contêineres que embarcariam nesses navios, que carregam os produtos de exportação, vão se acumulando”, lembra Biasoli, acrescentando que, ainda no mês de agosto, a operação foi estabilizada.

Para contornar esses problemas, a Libra Terminais fez com que sua área de TI adotasse uma operação 24 x 7 (24 horas nos sete dias da semana), aumentando a equipe de atendimento aos clientes para dar respostas rápidas a todas as mudanças que aconteciam na programação. “Também fizemos acordos com os armadores para, em casos de omissões, não recebermos mais contêineres, porque chega um momento em que não temos mais espaço”, completa o presidente.

Ainda sobre os investimentos que estão sendo realizados no Terminal do Rio de Janeiro, Biasoli conta que foram adquiridos dois porteinêres da marca chinesa VPMC, que devem ser entregues no inicio de 2015. “Servem para navios muito grandes, que ainda não operam na costa brasileira. Também adquirimos novos pórticos RTGs [do inglês Rubber Tyre Gantry Crane]; tínhamos quatro em operação e agora estamos comprando mais 12. São modelos mais eficientes, movidos a eletricidade, portanto muito mais sustentáveis, pois não consomem diesel”, conclui Biasoli.

Terminal de Santos

Também o Terminal de Santos passou por obras de expansão e, agora, tem mais 15 mil m2 de área alfandegada. Essa ampliação, segundo informa a companhia, faz parte do projeto Libra-Santos, com investimento de R$ 550 milhões em obras de modernização, para a criação de um só berço de atracação com mais de 1,7 km, integrando o seus terminais e, assim, tornando-se um dos maiores do Brasil e o único a ser dotado de infraestrutura para receber navios acima de 15 mil TEUs.

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