A nova operação reduziu em 33% o tempo de movimentação de combustíveis, com possibilidade de aprimoramento, e ampliou a capacidade logística do terminal. O processo é conduzido integralmente pela Ultracargo, desde a chegada do navio até a distribuição por balsa, com participação da Autoridade Portuária, clientes e embarcações envolvidas.
Entre os impactos do novo modelo operacional, destacam-se a redução no tempo de operação, a liberação de espaço nos tanques para novos carregamentos e a viabilização do abastecimento de óleo diesel marítimo na região.
O gerente dos terminais da Ultracargo em Vila do Conde e Itaqui (MA), Anderson Gomes, explicou que a implementação exigiu a superação de desafios técnicos e operacionais. "A operação requer alto nível de atendimento a controles regulatórios, aplicação de treinamentos de segurança específicos, além de uma análise robusta para manutenção da qualidade das infraestruturas e produtos envolvidos."
A nova estratégia fortalece a logística aquaviária na região Norte, atendendo a crescente demanda por abastecimento de embarcações. O Vice-Presidente de Engenharia e Operações da Ultracargo, Leopoldo Gimenes, destacou que a operação possibilita o aproveitamento do transporte hidroviário e atende requisitos regulatórios e ambientais. "A nova operação permite atender à crescente demanda de embarcações locais de forma mais competitiva, aproveitando o custo-benefício do transporte hidroviário."
Gimenes acrescentou que o novo serviço está alinhado à estratégia de interiorização da companhia, contribuindo para a movimentação de combustíveis e insumos do agronegócio. "Com o avanço da demanda e da safra de grãos no Arco Norte, a operação da Ultracargo poderá auxiliar na consolidação dessa localidade como um eixo fundamental para o escoamento da produção agrícola brasileira, além de ajudar a ampliar a oferta de combustíveis e a impulsionar a infraestrutura logística do país."