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Vibra prevê transportar mais de 50 milhões de litros de biodiesel por cabotagem em 2022

Desde 2019 a companhia leva biodiesel do porto de Rio Grande até Suape
Por Redação em 27 de junho de 2022 às 13h30

Com a demanda aquecida por biodiesel nos estados da Região Nordeste do Brasil, a Vibra Energia pretende elevar em até 20% as entregas do biocombustível por cabotagem neste ano de 2022, superando os 50 milhões de litros.

Desafiada a encontrar uma solução que mitigasse os impactos ambientais gerados pelos milhares de caminhões necessários para a entrega de biodiesel do Rio Grande do Sul para o Nordeste pelo modal rodoviário, a Vibra iniciou, em 2019, uma operação de cabotagem do biocombustível a partir do porto de Rio Grande até Suape. Com a nova rota, cada navio retira cerca de 200 caminhões das estradas.

O projeto começou em 2019, com a primeira viagem-teste de cabotagem de B100. A operação foi um sucesso e, em 2020 novas entregas ocorreram. Com a estrutura da nova rota definitivamente consolidada, a Vibra se tornou a primeira empresa no país a fazer esse tipo de entrega a partir da Região Sul. Somente em 2021, o carregamento total de biodiesel por cabotagem foi da ordem de 47 mil m3 (47 milhões de litros), o que gerou uma economia de R$ 17 milhões para a Vibra no custo logístico. 

Historicamente, o suprimento de B100 da Região Nordeste era realizado em parte pelas poucas usinas da região e complementado pelas usinas localizadas na Região Centro-Oeste por meio de modal rodoviário. Com a cabotagem, ao longo do ano de 2021, mais de 900 viagens rodoviárias de longa distância deixaram de ser realizadas entre o Centro-Oeste e o Nordeste. 

Na prática, a nova rota Sul-Nordeste via cabotagem permite a economia e a redução de emissões já no abastecimento para transporte: um navio consome em média 287 toneladas de bunker; já as mais de 900 viagens de caminhão que seriam utilizadas anteriormente ao longo de um ano necessitariam 1.165 m3 de diesel. Dessa forma, a operação de cabotagem realizada pela Vibra resultou em uma redução de 1.818 toneladas de CO2 equivalente, gerando um grande ganho ambiental.

“A operação de cabotagem trouxe uma série de ganhos: o primeiro foi a redução das viagens rodoviárias de longa distância, gerando uma queda drástica na poluição atmosférica emitida ao longo do processo de suprimento de biodiesel. O segundo foi a ampliação das alternativas logísticas da companhia, que agora conta com uma nova rota, inclusive com novos fornecedores. E claro, as vantagens econômicas, com os custos mais otimizados”, afirma o vice-presidente executivo de Operações, Logística e Sourcing, Marcelo Fernandes Bragança.

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