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CDRJ cria protocolo para proteger novo balizamento do Canal de Cotunduba

Canal é o principal acesso aquaviário de navios de grande porte ao Porto do Rio de Janeiro
Por Redação em 27 de outubro de 2020 às 9h01 (atualizado às 13h29)

Com o intuito de resguardar a sinalização náutica recém-instalada no Canal de Cotunduba, principal acesso aquaviário de navios de grande porte ao Porto do Rio de Janeiro, a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) criou um protocolo de ações para minimizar os riscos de danos às novas boias articuladas submersíveis (BAS).

O grupo de trabalho que estuda projetos de melhoria de acessibilidade do porto, composto por representantes da CDRJ, da Marinha do Brasil, da Praticagem do Rio de Janeiro e das empresas arrendatárias dos terminais portuários MultiRio, ICTSI Rio e Triunfo Logística, parceiras na execução de diversas ações nesse sentido, debateu, durante sua última reunião mensal ocorrida no dia 15, ações com o objetivo de proteger o novo balizamento implantado no canal.

Entre as medidas a serem tomadas, a autoridade portuária, que já monitora as boias por meio de câmeras de circuito fechado de TV do Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS), estuda a colocação de  placas alertando sobre a proibição de acesso às boias, a instalação de  sensores de presença que acionem o pessoal de serviço na Gerência de Acesso Aquaviário (Gerqua) e do Centro de Comando e Controle de Segurança Portuária (CCCSP) dos Portos do Rio de Janeiro e Niterói, a colocação de barreiras físicas que impeçam o acesso às lanternas das BAS e o desenvolvimento de campanhas de conscientização junto à comunidade marítima.

Além disso, o protocolo prevê maior agilidade de comunicação com a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), a fim de coibir quaisquer atos de vandalismo no balizamento. Dessa forma, caso alguém seja avistado sobre um dos sinais náuticos ou mesmo utilizando-o como ponto de amarração, tanto a CDRJ como a autoridade marítima serão imediatamente informadas a fim de permitir uma abordagem presencial.

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