A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, informa que movimentou, até julho de 2020, 40.918 contêineres de aves e a previsão é que a movimentação cresça 5% frente a 2019. Para atender a demanda, a companhia dispõe de 3.624 tomadas para a conexão de contêineres refrigerados, além de ramais ferroviários com acesso direto à área alfandegada, com monitoramento 24 horas por dia das cargas.
O diretor Comercial da TCP, Thomas Lima, diz que a estrutura é suficiente para atender o mercado, no entanto, a expansão do terminal entregue no final de 2019 possui áreas pré-preparadas para ampliação do número de tomadas reefer.
A conexão direta com a ferrovia é outro diferencial destacado pelas empresas que atuam na TCP. “A integração da TCP com a ferrovia traz benefícios justamente no modal onde buscamos o menor custo. A TCP tem demonstrado estar mais próximo da cooperativa e entender todo o fluxo logístico. Com isso temos mais garantias de um bom atendimento ao mercado externo”, afirma o diretor-presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
O vice-presidente executivo e Financeiro da GTFoods, Carlos Eduardo de Grossi Pereira, conta que as plantas produtoras da companhia estão relativamente perto de Paranaguá e isso facilita a logística dos contêineres, porque não é preciso encaminhá-los para Santa Catarina ou para São Paulo, diminuindo o custo logístico e tornando a empresa mais competitiva.
“A infraestrutura do terminal, preparado para o monitoramento e plugagem dos contêineres reefers, também é essencial para que tudo funcione bem”, afirma. A empresa movimenta, em média, 300 contêineres por mês.