A companhia de navegação Posidonia, especializada nas atividades de cabotagem e longo curso, acaba de investir cerca de R$ 15 milhões na construção e na recuperação de duas embarcações, o Posidonia Bravo e o Santa Maria.
O Bravo é primeira embarcação da companhia construída com recursos próprios e chega para atuar em operações especiais de lavra e transporte de minerais no oceano. Com capacidade para transportar até 3 mil toneladas de carga, ele conta com sistema de descarte sustentável e bombas de dragagem com capacidade de 55 mil m3 diários.
“A chegada do Posidonia Bravo é motivo de orgulho para nós, e ele já chega demonstrando o reconhecimento do mercado quanto a isso: contrato de afretamento assinado pelo período de cinco anos”, comemora Abrahão Salomão, sócio da companhia.
Já a balsa de carga geral Santa Maria, que também apresenta capacidade para 3 mil toneladas e foi construída em 2005, passou por obras de recuperação e classificação para transportar carretéis de umbilicais (conexões flexíveis para transferência de óleo entre embarcações) na cabotagem.
A Posidonia deve encerrar 2019 com um faturamento de R$ 100 milhões, representando um acréscimo de 50% em relação ao ano anterior. “Isso é fruto não apenas da operação do Posidonia Bravo e da Santa Maria, mas também do transporte de minérios e biocombustíveis, além de cargas ro-ro”, explica Salomão.
De janeiro a junho deste ano, o volume de carga transportada pela companhia chegou a cerca de 500 mil toneladas. “Nesse primeiro semestre nossos resultados foram bastante consistentes. Estimamos chegar até o final deste ano com quase 1 milhão de toneladas de volume de carga transportada”, prevê o executivo.
A companhia nasceu em julho de 2010 na cidade do Rio de Janeiro, mas deu início às operações em abril de 2013. A empresa emprega hoje cerca de 100 funcionários, entre pessoal embarcado e em solo.