A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, iniciou a exportação de celulose por meio de navios break bulk, que fazem o transporte de carga não conteinerizada. A primeira operação ocorreu no início de janeiro para atender uma fábrica localizada em Três Lagoas (MS).
O diretor Superintendente e Comercial da TCP, Juarez Moraes e Silva, diz que a movimentação da celulose nesta configuração reduz em até 20% os custos para o exportador, se comparado ao valor praticado por outros portos brasileiros. “A TCP oferece ao exportador a armazenagem da carga em zona primária, diminuindo a distância do armazém até o cais. Com isso, diminuímos o número de elos improdutivos da cadeia logística envolvidos na operação de traslado da carga, o que torna a operação menos onerosa e muito mais produtiva”, afirma.
O executivo garante o TCP sempre terá disponível um cais para este tipo de operação graças aos constantes investimentos realizados na ampliação e modernização do terminal. Silvia explica o porquê desta oferta constante de espaço para atracação. “A infraestrutura do terminal permite manter em dia as janelas dos navios porta contêineres, permitindo agregar novas operações e aumentar nossa oferta de serviços. Além disso, contamos com uma equipe treinada e qualificada, além de equipamentos de última geração, operando 24 horas por dia. Com a alta produtividade, os navios que atracam em Paranaguá são operados no menor espaço de tempo possível, diminuindo ainda mais os custos para o exportador, muito sensível em operações break bulk”, ressalta.
Semanalmente, o Terminal de Contêineres de Paranaguá recebe mais de 15 navios, com rota para países das Américas, África, Ásia e Europa e que utilizam Paranaguá para a carga e descarga de produtos de importação e exportação.