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Fibria investe R$ 54,4 mi na modernização do transporte marítimo de madeira

Carga irá abastecer a unidade industrial da companhia em Aracruz, no Espírito Santo
Por Redação em 7 de abril de 2017 às 14h56

A Fibria, empresa de base florestal e produtora mundial de celulose de eucalipto, está investindo R$ 54,4 milhões na modernização do transporte marítimo de madeira realizado entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo. As obras começaram no mês de dezembro, a primeira fase do projeto tem início de operação previsto para o mês de maio e a segunda e última fase começa a operar em agosto. A madeira, proveniente de florestas plantadas de eucalipto e com certificados internacionais de manejo florestal, irá abastecer a unidade industrial da Fibria em Aracruz (ES).

Fotografias aéreas da Fibria Unidade Aracruz-ES.

A modernização consiste na instalação de guindastes de grande porte no Terminal Marítimo de Caravelas (BA), onde a madeira é embarcada, e no Terminal Marítimo de Barra do Riacho (ES), onde é feito o desembarque. São equipamentos com tecnologia de vanguarda, fabricados na Finlândia, que garantirão operações mais seguras e sustentáveis, mais produtivas e com mais conforto ergonômico para os operadores.

“Com essas máquinas, vamos reduzir em 42% o tempo de carga e descarga das barcaças que transportam madeira”, disse Luiz Geraldo Micheletti Goessler, gerente de Logística Florestal da Fibria. Atualmente, o ciclo de viagem da barcaça que transporta madeira entre o Terminal de Caravelas e o de Barra do Riacho é de 12 horas.

 Goessler destaca os ganhos em segurança no transporte e os benefícios ambientais, com menor emissão de CO2, menor uso de combustível derivado do petróleo e redução no consumo de pneus. Cada barcaça que atua no sistema de transporte marítimo de madeira da Fibria (são quatro no total) comporta carga equivalente a 100 viagens de carreta do tipo tritrem.

 O gerente geral florestal da Fibria, Carlos Alberto Nassur, destaca que a modernização do transporte marítimo contribui para a estratégia da empresa de dar mais equilíbrio à sua matriz de transportes. A cabotagem marítima de madeira, iniciada pela Fibria como alternativa de transporte há mais de dez anos, foi uma inovação em uma época em que o sistema praticamente não era utilizado no país. “O Brasil ainda concentra no modal rodoviário boa parte do transporte das cargas que circulam por aqui, mas a Fibria vem contribuindo para dar mais equilíbrio a essa equação”, diz.

 Dos R$ 54,4 milhões investidos na modernização dos dois terminais marítimos, R$ 31,3 milhões são para obras civis e R$ 23,1 milhões nas novas máquinas portuárias. São quatro guindastes – dois para o Terminal de Caravelas e dois para o de Barra do Riacho – que substituirão a operação de seis máquinas carregadeiras que atualmente fazem a movimentação de madeira nas barcaças. Em maio de 2017 entram em operação os dois primeiros guindastes, um em cada terminal, e no mês de agosto entram os outros dois.

 Os equipamentos que vão operar em Barra do Riacho têm uma particularidade: serão movidos a eletricidade, produzida na própria unidade industrial da Fibria, que é autossuficiente em geração de energia. A empresa está investindo em linhas de transmissão ligando sua fábrica ao Portocel, onde está instalado no Terminal de Barcaças. A alternativa vai representar economia em combustíveis, além de contribuir para a redução da emissão de CO2, o que está em linha com os princípios de sustentabilidade da Fibria.

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