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TCP foca na movimentação de contêineres pela ferrovia

Operações integradas envolvem terminal, malha férrea e bases no interior
Por Redação em 23 de abril de 2015 às 11h52

O TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (PR) por meio de suas subsidiária TCP Log, está aumentando a oferta de logística ferroviária para seus clientes, por meio da integração com novas bases intermodais em Araucária, Ponta Grossa e Curitiba. A localização permite atender cargas não apenas do Paraná, como também de Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Além de três unidades próprias, o TCP opera no estado com bases da parceira Brado, em Cambé e Cascavel.

“Antes, éramos vistos apenas como um terminal operador de contêineres. A partir do momento que passamos a investir na integração da cadeia e vimos oportunidades neste novo segmento, nos estruturamos operacional e comercialmente para atendê-lo”, conta Maurício Toti, gerente Comercial do TCP. Para ampliar a atuação, a empresa passou a oferecer novos serviços, como LCL e cargas de projetos. O gerente revela que, neste último setor, a participação da empresa saiu de 0% em Paranaguá para mais de 80%.

Toti conta que um grande diferencial para armadores de break bull foi a expansão do terminal, o que tornou os berços mais ociosos e a operação mais rápida. Além disso, a empresa oferece um berço preferencial para cargas de projeto, o 214, ampliando ainda mais os benefícios.

Segundo o executivo, as operações foram estruturadas tanto para armadores como para clientes, com SLAs e KPIs, o que traz visibilidade, dando ao mercado maior confiança nos serviços. Tanto é que a empresa obteve um importante contrato, que é o projeto da nova fábrica da Klabin na cidade de Ortigueira, no interior do Paraná. Com investimentos próximos a R$ 7 bilhões, a planta deverá produzir cerca de 1,5 milhão de t de celulose por ano. “A Klabin já era um importante cliente na exportação de celulose e agora também nos passou para suas operações de carga de projeto para a nova planta”.

Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente Comercial do TCP, destaca que as bases intermodais tornaram o terminal mais competitivo, oferencendo infraestrutura e custos mais atraentes para os clientes, pois agora eles não precisam contratar serviços de transporte para levar e retirar suas cargas do porto, tendo um serviço completo e integrado num único parceiro.

A TCP Log se responsabiliza por todo o controle dos fluxos desde a retirada do contêiner vazio no terminal portuário, passando pelo controle de subida, a estufagem e a descida, tudo controlado por indicadores e com visibilidade para o cliente. “Isso nos possibilitou um crescimento expressivo na ferrovia. As operações começaram em 2013; ao final de 2014, fazíamos 6 mil contêineres na ferrovia e, ao final do primeiro trimestre de 2015, chegamos a 9 mil unidades pelo modal, sendo a metade na subida e a outra metade na descida para o porto”, diz Totti.

Ele comemora também a enorme aceitação do modal ferroviário. “Em março de 2013, a participação da ferrovia nas operações de Ponta Grossa era de 30%; no final de 2014, chegamos a 100% de participação. Hoje, descem pela ferrovia entre 600 e 700 contêineres por mês”, diz Totti. Os principais produtos movimentados são cargas agroflorestais, produtos refrigerados, grãos e porcelanato. Já o terminal de Curitiba opera com cargas de maior valor agregado.

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