Na primeira fase do projeto, o transporte ferroviário será utilizado para deslocar contêineres do Porto de Santos até a planta da Dow em Hortolândia e o armazém da empresa em Paulínia, no interior de São Paulo. O modelo logístico foi estruturado em parceria com as empresas MRS Logística, Contrail Logística e DP World Brasil.
O transporte será realizado em um sistema integrado. Os contêineres desembarcam no terminal marítimo da DP World Brasil no Porto de Santos e passam pelo desembaraço aduaneiro na DSV – Global Transporte e Logística. Em seguida, são movimentados pela ferrovia operada pela MRS Logística até o Terminal Intermodal de Jundiaí (TIJU), onde são transferidos para veículos da Contrail Logística e enviados aos destinos finais.
Segundo Bruno Goya, Diretor de Transporte Rodoviário, Armazéns e Intermodalidade da Dow para a América Latina, a intermodalidade permite escolher a alternativa mais adequada para cada trecho, considerando velocidade de entrega e impacto ambiental. “A intermodalidade permite usufruir do melhor de cada um dos modais, escolhendo a opção mais vantajosa para cada trecho de acordo com a velocidade na entrega e a sustentabilidade”, afirmou.
Atualmente, o modal ferroviário responde por aproximadamente 27% do transporte de cargas no Brasil. De acordo com Marco Dornelas, Gerente Comercial de Carga Geral na MRS Logística, o segmento de contêineres tem sido uma das principais frentes de crescimento da empresa. “O transporte ferroviário reduz custos logísticos, diminui significativamente a gestão de prestadores de serviços, já que um trem, em média, transporta o equivalente a 40 caminhões, aumenta a segurança operacional e contribui para a sustentabilidade”, explicou Dornelas.
Ainda em 2025, a empresa pretende disponibilizar essa alternativa para clientes interessados, buscando ampliar a competitividade e o volume de negócios por meio da intermodalidade.