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Brado inicia novas operações de trens de contêineres na Ferrovia Norte-Sul; conheça a nova rota

Operação multimodal da empresa deve contribuir para redução de 160 mil toneladas de C0² nos próximos cinco anos em trecho
Por Redação em 24 de julho de 2023 às 13h11
Brado inicia novas operações de trens de contêineres na Ferrovia Norte-Sul; conheça a nova rota
Foto: Divulgação/Brado
Foto: Divulgação/Brado

Com a conclusão das obras executadas pela Rumo na Ferrovia Norte-Sul, a Brado deve iniciar nas próximas semanas as operações com contêineres no trecho que conecta Goiás ao Porto de Santos. A empresa explica que diferente dos vagões "tradicionais", os contêineres permitem diversificar o atendimento acomodando cargas diversas, desde produtos agropecuários até industrializados.

Ainda segundo a Brado, a partir do Porto Seco Centro-Oeste, em Anápolis (GO), serão atendidos por ferrovia os mercados de exportação de algodão, mineração, siderurgia, e alimentos, incluindo açúcar, farelo de soja e grãos em contêineres, além de proteínas bovinas por meio das operações com contêineres reefer (refrigerado). Atualmente, estes mercados já movimentam cerca de 45 mil contêineres ao ano e mais de 65% têm como destino o Porto de Santos.

"Goiás e o Sul do Tocantins ganham mais eficiência logística e competitividade. A tendência é que essas regiões vejam a produtividade crescer em setores que hoje já são representativos para sua economia, como o agro e a indústria", afirma Daniel Salcedo, diretor comercial da Brado Logística.

Importação garante fluxo completo
A expectativa da Brado é que com a nova rota de operação a partir de Santos conectada à Ferrovia Norte-Sul, serão captados os mercados de importação de insumos que abastecem as indústrias e o agronegócio do estado goiano, além dos bens de consumo que passam a ser distribuídos para as populações de Goiás, Distrito Federal e sul do Tocantins. Entre as importações destacam-se os segmentos de agroquímicos, peças de máquinas, equipamentos e plásticos. Estes mercados movimentam mais de 16,5 mil contêineres ao ano.

"O fluxo habitual é desequilibrado: os ativos rodoviários e ferroviários vão até os portos cheios e retornam para o interior com grande ociosidade. As operações de importação vão movimentar o chamado fluxo de retorno, com destino ao interior do país, com os trens circulando praticamente cheios nos dois sentidos", conta Salcedo.

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