Responsável por 27% da exportação brasileira de açúcar, por meio do Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), a VLI acaba de renovar o contrato com a processadoras de cana-de-açúcar BP Bunge Bioenergia. O acordo, com duração de cinco anos, prevê a movimentação anual de grande parte do volume de açúcar bruto produzido pelas usinas da BP Bunge.
A carga será captada nas usinas da empresa localizadas em São Paulo, Minas Gerais e Goiás, em uma operação porta a porta, realizada inteiramente pela VLI até a Baixada Santista por meio do Trato, startup criada pela companhia, responsável pela operação rodoviária das usinas da BP Bunge até os terminais da VLI e da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Ao chegar no Tiplam, a commodity será exportada para abastecer principalmente os mercados da Ásia e do Oriente Médio. O açúcar bruto é exportado para as principais refinarias do mundo, onde é processado e distribuído no mercado.
“A operação é um exemplo da multimodalidade da VLI, que proporciona aos clientes a melhor solução logística para cada necessidade. Nesse formato conseguimos fazer os carregamentos em menos tempo, gerando produtividade em todo o processo. A BP Bunge é uma parceira importante que, assim como a VLI, preza pela segurança e agilidade nas suas operações”, ressalta o gerente Comercial de Açúcar da VLI, Jandher Carvalho.
A BP Bunge, joint venture resultante da união dos negócios de bioenergia e açúcar dos grupos BP e Bunge, possui 11 unidades industriais distribuídas entre os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Em termos de capacidade de moagem, é o segundo maior grupo do segmento sucroenergético e possui potencial para produção de até 1,7 milhão de toneladas de açúcar por safra.
“O açúcar brasileiro tem uma participação de destaque no mercado mundial. A renovação dessa parceria com a VLI permite obtermos ganhos de escala e sinergias importantes nas operações de exportação do açúcar, conectando as usinas ao porto em uma gestão integrada, fluida e, principalmente, segura”, diz André Villela de Andrade, gerente de Planejamento e Logística da BP Bunge Bioenergia.