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VLI registra recorde de transporte no corredor de exportação para Santos

Marca corresponde a 1,418 milhão de toneladas transportadas
Por Redação em 21 de agosto de 2017 às 14h58

A VLI registrou em julho um novo recorde no transporte de produtos no Corredor Centro-Sudeste, equivalente a 1,016 bilhão de TKUs, marca correspondente a 1,418 milhão de toneladas transportadas. Os números ultrapassam os marcos alcançados em junho, quando foram movimentados 908,586 milhões de TKUs, ou 1,395 milhões de toneladas.

O Corredor Centro-Sudeste é uma importante rota de escoamento de granéis agrícolas, além de produtos como combustíveis e minerais. Esse sistema logístico interliga importantes regiões produtoras de grãos e de açúcar do país, como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, até terminais intermodais no Triângulo Mineiro e no interior de São Paulo. Nos terminais, é realizado o transbordo das cargas dos caminhões para os trens, que seguem pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) até o Porto de Santos (SP).

O recorde pode ser atribuído, principalmente, à safra recorde de grãos. Das 1,4 milhão de toneladas movimentadas pelo corredor, 995 mil toneladas foram de produtos agrícolas, como soja, milho e açúcar, com destino à exportação. O gerente geral Comercial da VLI, Igor Figueiredo, lembra que a companhia se preparou para oferecer capacidade à exportação do agronegócio brasileiro com a construção dos terminais intermodais de Uberaba (MG) e Guará (SP) e a expansão do Tiplam, terminal portuário da empresa em Santos.

“Esse marco não teria sido alcançado sem o início das operações de exportação do Tiplam, um investimento da VLI de mais de R$ 2 bilhões. Estamos adicionando à Baixada Santista uma capacidade de 9,5 milhões de toneladas anuais para exportação agrícola e mais 5 milhões para importação de fertilizantes e enxofre”, diz.

Outros números da performance do corredor chamam atenção. Mais de 670 trens que circularam em julho e cerca de 200 mil vagões foram carregados de produtos. De forma comparativa, seriam necessárias 47 mil viagens de caminhões para transportar o mesmo volume.

“Além da expansão do Tiplam e da construção dos terminais, estamos investindo em todo o sistema integrado, comprando novas locomotivas e vagões, realizando obras de modernização na linha férrea e ampliando oficinas de manutenção. Estamos prontos para escoar as próximas levas da safra de milho e açúcar”, diz Figueiredo. Ao todo, cerca de R$ 4 bilhões estão sendo investidos na infraestrutura do Corredor Centro-Sudeste.

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