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Goiás registra maior movimentação de carga aérea da história, aponta CNT

Como origem e destino de mercadorias, o estado transportou por via aérea mais de 15 mil toneladas
Por Redação em 21 de julho de 2023 às 10h02
Goiás registra maior movimentação de carga aérea da história, aponta CNT
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O estado de Goiás registrou em 2022 a sua maior movimentação de transporte aéreo de cargas e correios dentro da série histórica feita desde de 2000 pelo Painel CNT do Transporte, levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Segundo o estudo, foram 8.204 toneladas de itens transportados tendo o estado como destino, e outros 7.062 toneladas com Goiás como origem, totalizando um volume de 15.264 toneladas de mercadorias recebidas e emitidas por via aérea.

Na comparação com 2021, o estado recebeu em 2022, por via aérea, 22,38% toneladas de carga a mais. Já nas cargas que tiveram Goiás como origem, essa variação entre 2022 e 2021 foi de 33,1%. Foi um recorde histórico no volume transportado registrado tanto como origem quanto como destino.

Apesar dos recordes a nível regional e nacional,  já que também em 2022 o Brasil registrou o seu maior volume da história de cargas movimentadas pelo modal aéreo, atingindo o valor de 1.421 milhões de toneladas, o transporte aéreo de cargas ainda representa apenas 0,05% do total de TKUs [Toneladas por quilômetro útil] movimentados, ao passo que o transporte rodoviário corresponde a mais de 60%.

“O transporte de cargas pelo modal aéreo, em comparação com o rodoviário, possui uma velocidade de entrega infinitamente maior, muito mais segurança e uma possibilidade muito maior de servir regiões mais remotas, o que num país de proporções continentais como o nosso é fundamental”, diz o empresário Rodrigo Neiva, um dos sócios-empreendedores do Antares Polo Aeronáutico, o primeiro aeroporto de negócios do centro-oeste brasileiro que está em construção em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital goiana.

Aviação de negócios
Com o início de suas operações previsto para o fim de 2024, o empreendimento que está em construção numa área de 209 hectares traz o conceito de aeroporto de negócio, além de uma moderna pista e terminal de operações, que terão condições de receber operações de aeronaves de todos os portes, de pequenos monomotores e helicópteros à aviões como um  Boeing 737-800.

“Estamos 1 a 2 horas de voo de 65% do PIB brasileiro, concentrado especialmente no Sudeste do país e parte do Sul, e no máximo de 3 a 4 horas de voo do restante do país. E como estamos no centro do maior país da América do Sul, também temos plenas condições de ser um ponto de distribuição para todo o continente”, afirma Rodrigo Neiva. 

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