A Asia Shipping fretou um cargueiro Boeing 777 e transportou cerca de 90 toneladas de conversores de sinal 3G/5G da China para o Brasil. A carga foi enviada de Shenzhen para Hong Kong via caminhão. De Hong Kong seguiu para São Paulo em um voo charter fretado unicamente para este volume.
Anteriormente, a companhia informa que já havia transportado cerca de 14 t do mesmo projeto, porém em voo cargueiro convencional. Em outras oportunidades também utilizou aeronaves de passageiros, ou “ghost flights”, para o transporte de outras cargas.
“Normalmente, para transportar todo o volume do projeto seria necessário aproximadamente 7 a 10 voos, o que iria estender a operação entre 4 e 5 semanas. Anteriormente, a companhia já havia movimentado cerca de 14 toneladas de carga do mesmo projeto em voos cargueiros convencionais”, comenta o diretor de Procurement da Asia Shipping, Damian Morando.
Já o diretor de Vendas da Asia Shipping, Rafael Dantas, a prioridade era fugir dos gargalos logísticos existentes na aviação e garantir a total segurança da carga. “Devido a delicadeza do projeto, vimos muitas vantagens em utilizar o voo charter. O cliente necessitava de um transporte rápido, eficaz e seguro. No charter, além de evitar atrasos e possuir um transit time menor, conseguimos garantir a segurança, principalmente no manuseio da carga.”
Morando, diretor de Procurement, destaca outro aspecto, o custo da operação. Segundo ele, o frete de um charter é relativamente diferente de um voo convencional, uma vez que é preciso fretar a aeronave inteira e não um espaço da mesma. Porém, quando somado as vantagens de todo o processo pode ficar mais vantajoso. “Neste sistema conseguimos diminuir muito a quantidade de processos e o número de tarifas para liberação da carga caem muito”, pontua.