O Aeroporto Internacional de Florianópolis recebeu, na última quinta-feira, dia 11 de junho, um Boeing 747-400F provindo da China, com uma carga de 700 m³ de equipamentos de proteção individual (EPIs) para uso hospitalar, destinados a um importador privado.
A operação é da companhia aérea Terra Avia, da República da Moldávia, país europeu vizinho da Ucrânia. Essa foi a primeira vez em sua história que o aeroporto recebeu esse modelo de aeronave cargueira. Há 25 anos, um avião semelhante, porém menor e mais leve, um Boeing 747-200, já havia feito escala em Florianópolis.
“Esse voo é a materialização de um aspecto do Aeroporto Internacional de Florianópolis, que a Floripa Airport sempre acreditou e trabalhou arduamente para demonstrar: somos um aeroporto com condições excepcionais para a movimentação de cargas, com infraestrutura no mesmo nível dos cinco principais aeroportos do país para o setor”, analisa Ricardo Gesse, diretor geral da Floripa Airport.
Além disso, o executivo observa que Santa Catarina tem tudo para ser um polo logístico no Sul do Brasil. “Somos um estado com condições ímpares para o transporte aéreo internacional de mercadorias, com um dos programas de incentivo fiscal mais atrativos do país para o segmento.”
Obras como a ampliação da pista principal de pouso e decolagem, o alargamento da pista com a implementação de acostamentos e o aumento da capacidade do pátio, com a inauguração do novo terminal, são melhorias que credenciaram o aeroporto para operações desse porte e garantiram a homologação, em outubro de 2019, junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para o recebimento de aeronaves wide body, ou código E, como Boeing em questão.
“O Floripa Airport Cargo é um novo player no cenário de logística aérea internacional, o que, do ponto de vista nacional, diversifica as opções do mercado e, ao olhar o universo local, traz muitos frutos ao estado catarinense. Até agora, o que acontecia é que o importador internacional trazia a carga aérea por São Paulo e depois dependia do transporte rodoviário para chegar a Santa Catarina. Agora, saímos dessa dependência total de São Paulo, reduzindo custo e tempo de importação. É um novo cenário que gera emprego na região e movimenta nossa economia”, observa Gesse.