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Aeroportos de quatro capitais passarão para a iniciativa privada

Governo federal arrecadará R$ 3,72 bilhões com os leilões dos terminais aéreos ao longo das concessões
Por Redação em 17 de março de 2017 às 15h33 (atualizado às 15h34)

O governo federal realizou ontem, dia 16 de março, o leilão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre, como parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) com a iniciativa privada. Com o pleito, o governo arrecadou R$ 1,46 bilhão de ágio, resultado acima do esperado, que era de R$ 745 milhões.

Somado o valor de R$ 1,46 bilhão com a outorga fixa anual, o governo arrecadará um total de R$ 3,72 bilhões ao longo das concessões. O aeroporto gaúcho terá prazo de concessão de 25 anos, enquanto os demais serão administrados pelas companhias vencedoras ao longo de 30 anos.

Aeroporto-de-Salvador-destaque

O grupo de origem alemã Fraport AG Frankfurt Airport Services venceu o leilão para operar os aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre. Já o terminal aéreo de Salvador ficará sob a responsabilidade da francesa Vinci Airports. Por fim, o aeroporto de Florianópolis será operado pela suíça Zurich International Airport AG.

“O leilão foi um tremendo sucesso. Quase 100% de ágio para os quatro aeroportos. Isso demonstra duas coisas: que o governo trabalha corretamente e que há interesse nos ativos brasileiros”, comemorou o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.

Os pleitos ocorreram de forma simultânea na BM&FBovespa, em São Paulo, e o vencedor de cada um foi aquele que ofereceu o maior valor de outorga ou contribuição fixa inicial, que soma o valor mínimo do leilão e o ágio ofertado. Os montantes serão pagos à vista no ato de assinatura dos contratos, previsto para o dia 28 de junho, e serão destinados ao Fundo Nacional de Aviação Civil.

A expectativa é de que as companhias invistam R$ 6,6 bilhões em projetos para melhorar os serviços oferecidos nos aeroportos arrematados. Estão previstas ampliações dos terminais de passageiros, dos pátios de aeronaves e das pistas de pouso e decolagem. Detalhes a respeito de investimentos direcionados aos terminais de cargas (tecas) não foram divulgados.

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