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Código eletrônico na cadeia de congelados

Por Redação em 3 de novembro de 2008 às 15h30 (atualizado em 18/04/2011 às 14h59)

Ferramenta permite identificação dos produtos em ambientes agressivos

Após cinco anos de estudos, foi validado no Brasil o uso do código eletrônico de produto na cadeia de congelados, da sigla em inglês EPC. Desenvolvido nos Estados Unidos pela GS1 – organização que administra a numeração do código de barras em todo o mundo –, o EPC é uma tecnologia de identificação por radiofreqüência (RFID). No Brasil, a GS1 Brasil criou o Grupo de Trabalho EPC que, periodicamente, promove seminários e encontros para análises e discussão da tecnologia.

Os encontros renderam resultados. Antes das discussões não se sabia, por exemplo, como o EPC/RFID se comportaria em ambientes com alto índice de umidade, frio e condensação, com em um ambiente frigorificado. Para definir as questões, a GS1 Brasil conduziu um projeto-piloto em parceria com as empresas Flamboiã, Logimasters-Dachser, Edata, Genoa, Motorola, Nec, Seal e RR Etiquetas. O objetivo da reunião foi validar a aplicação e performance da tecnologia em unidades logísticas resfriadas e congeladas, para a identificação em série de paletes e automação do controle de estoques, além de expedição e registro dos sistemas de rastreamento.

Os testes foram realizados na linha de produção para exportação do frigorífico Flamboiã. Na ocasião, foram  identificadas mais de 18 toneladas de mercadorias. As etiquetas foram aplicadas nas caixas de transporte e nos paletes. Dois carregamentos foram efetuados do frigorífico para a Logimasters, que recebeu os itens, armazenou e os expediu para o exterior.

Resultados

Algumas vantagens já podem ser mensuradas com a iniciativa. Agora, há garantia de acompanhamento e visibilidade dos produtos e foi computado um aumento de produtividade nos processos de expedição, recebimento e na integração dos sistemas de informação e rastreabilidade em até 43 vezes.

Números comprovam a eficácia. Em um processo já automatizado, com código de barras, se gastam dois minutos e dez segundos para a identificação de 50 caixas em um palete. Porém, com a tecnologia EPC/RFID este mesmo processo pode ser feito durante o embarque do produto, sem a interrupção no carregamento. Vale lembrar que, durante os testes, a totalidade das caixas e dos paletes foi lida, mesmo eles estando acondicionados em um ambiente agressivo, com temperaturas abaixo de 40ºC negativos e grande condensação de umidade sobre equipamentos e etiquetas.

www.gs1brasil.org.br

 

 

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