A Aliança Navegação e Logística divulga que está com uma nova versão do Portal Cabotagem, plataforma que permite o gerenciamento de todo o processo de navegação costeira. Segundo a companhia, o destaque agora fica por conta da autonomia oferecida aos clientes, que podem buscar, de qualquer lugar e a qualquer momento, informações sobre trechos disponíveis, bookings, programação de navios, cotação, fechamento de propostas comerciais e controle on-line da contratação.
Além disso, a armadora informa que integrou ao portal uma tecnologia de rastreio da carga via satélite. A novidade permitirá que os clientes da empresa monitorem o status de transporte da carga e acompanhem o seu percurso em tempo real, seja terrestre ou marítimo, gerenciando, assim, o prazo de recebimento.
O processo de rastreio da carga é realizado por meio do número da nota fiscal ou código de referência do cliente, além do número do contêiner, booking ou conhecimento eletrônico. A tecnologia já está disponível para 95% do território brasileiro com previsão de atender 100% do país até o final de 2020, período em que será adicionada a cidade de Manaus.
Gestão
Outra novidade é a plataforma de gestão de documentos, efetuada desde o último mês de maio de forma online e que permite o gerenciamento de diversos documentos, como o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e os Certificados de Origem.
Para o head de Vendas da Aliança Navegação e Logística, Jaime Batista, os investimentos em inovação e automatização da operação garantem mais autonomia aos clientes, com informações na palma da mão, além de fomentarem o desenvolvimento do segmento. “Há um grande debate no mercado de cabotagem sobre a importância de tornar as operações mais digitalizadas e o atual cenário de quarentena certamente irá contribuir com o avanço desse tema”, aposta.
Ainda segundo o executivo, a maior dificuldade para a implementação dessa mudança estava na aceitação do mercado de utilizar um novo método que dispensasse o trânsito físico de papéis, prática que vigora desde a década de 1960 e à qual grande parte das empresas estava habituada.
Na opinião de Batista, a digitalização representa uma quebra de paradigma num setor altamente burocrático. “Chegamos a um momento em que é preciso mudar o mindset e incorporar no setor tecnologias que facilitem o desenvolvimento do mercado e que já fazem parte da vida das pessoas. Isso se torna ainda mais acentuado quando precisamos minimizar a interação humana”, diz.