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Volvo apresenta caminhões que atendem às normas Proconve P7

Linha F recebe atualizações para se adequar às novas demandas legais de emissão de poluentes
Por Redação em 11 de julho de 2011 às 15h37 (atualizado em 18/07/2011 às 12h51)
Volvo apresenta caminhões que atendem às normas Proconve P7
Volvo_FH-site
A Volvo apresentou à imprensa, na última sexta-feira, dia 08 de julho, em evento realizado na cidade de Manaus, as novidades para sua linha F de caminhões pesados e extrapesados, que conta com nova motorização e tecnologia de Redução Catalítica Seletiva (SCR, na sigla em inglês), que permite ao frotista atender às demandas legais de emissão de poluentes da norma Proconve P7, que entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2012, mesma data em que os veículos entram na linha de produção da companhia. A Proconve P7, equivalente à norma Euro 5 em vigor nos países da Europa, estabelece que a emissão de óxido de nitrogênio dos motores a combustão deve ser reduzida em 60%, enquanto a emissão de partículas deve passar por uma diminuição de 80%. O sistema SCR funciona com base na utilização do agente catalisador Arla32 (Agente Redutor Líquido Automotivo), armazenado em um tanque específico e injetado no sistema de escape para promover reações químicas nos gases provenientes do motor, reduzindo as emissões e liberando nitrogênio e vapor de água, substâncias que não trazem prejuízos ao meio ambiente. Para o presidente da Volvo do Brasil, Roger Alm, a novidade é um demonstrativo da preocupação da companhia com a preservação ambiental. “Respeito ao meio ambiente, ao lado da qualidade e da segurança, é um dos valores essenciais da nossa marca”, diz o executivo. Segundo Bernardo Fedalto Jr., gerente de Caminhões da Linha F, o SCR é um sistema consagrado internacionalmente. “Já temos mais de 170 mil caminhões com a tecnologia comercializados e rodando na Europa e em outros mercados onde a Volvo Trucks está presente e que já estavam com a legislação de emissões em etapas mais avançadas”, afirma.
Volvo apresenta caminhões que atendem às normas Proconve P7
Volvo-arla32-site
“Os tanques de Arla32 estarão disponíveis em tamanhos apropriados para proporcionar boa autonomia de viagem”, observa Ricardo Tomasi, engenheiro de Vendas da Volvo do Brasil. Quando existe a necessidade de reabastecimento do tanque do agente, o motorista é alertado por meio de um sinal luminoso no painel do caminhão. O Arla32 é um líquido estável, incolor, não-inflamável e sem odor, composto por 32,5% de ureia diluída em água desmineraliza. O consumo do agente é de cerca de 4 a 5% do consumo de diesel. Nova motorização Os caminhões da linha FH e FMX com motor de 13 litros estarão equipados com novas potências de motor. Cada veículo sairá da linha de produção com torques elevados em 100 Nm e 20cv a mais, com modelos que variam de 420cv a 540cv. Com maiores torques, os caminhões da marca aliam a menor emissão de gases poluentes a maiores velocidades médias e maior produtividade em todo tipo de operação, mantendo o baixo consumo de combustível. “Temos, mais uma vez, o caminhão mais potente do Brasil”, destaca o gerente de Planejamento Estratégico da Volvo, Sérgio Gomes, referindo-se ao FH 540cv. Segundo Ricardo Tomasi, a nova geração de motores da linha F conta com componentes internos e softwares que otimizam a combustão, resultando em um baixo consumo de diesel. Os caminhões FM e FMX com motor 11 litros também recebem atualizações para atender às normas de emissões de poluentes, mas mantêm a mesma potência. As atualizações da nova geração dos caminhões da linha F incluem ainda a nova caixa de câmbio I-Shift adequada ao aumento de torque dos motores e o novo eixo traseiro sem redução de cubos para os modelos FH, que contam com carcaça fundida e capacidade máxima de tração de 65 toneladas. On Board Diagnosis A partir de 2012 os caminhões Volvo contarão com o dispositivo OBD, um sistema introduzido para monitorar sinais importantes relacionados às emissões e indicar ao motorista eventuais falhas, além de reduzir gradativamente o torque do motor em caso de mal funcionamento que possa comprometer o nível de emissões. O sistema OBD realiza o monitoramento dos sistemas de injeção, admissão de ar, gases de escape, qualidade do reagente, sua correta dosagem e disponibilidade, alterações de desempenho do motor e possível emissão excessiva de poluentes indesejáveis. Todo o diagnóstico é feito por meio da supervisão dos sinais de sensores distribuídos em diversos pontos da arquitetura eletrônica do caminhão e mostrados ao motorista diretamente no painel.
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