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São Paulo inaugura centro de pesquisa para energias renováveis e combustíveis do futuro

Projeto foca na produção e uso de hidrogênio de baixo carbono e biocombustíveis
Por Redação em 25 de novembro de 2024 às 11h40
São Paulo inaugura centro de pesquisa para energias renováveis e combustíveis do futuro
Foto: Gilberto Marques/Governo do Estado de SP
Foto: Gilberto Marques/Governo do Estado de SP

O Governo do Estado de São Paulo lançou o Centro de Ciências para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e Combustíveis do Futuro (CCD - ERCF), instalado no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A iniciativa busca promover o desenvolvimento de tecnologias para produção, armazenamento, transporte, distribuição e uso do hidrogênio de baixo carbono. A ação integra o plano estadual para redução de emissões de gases de efeito estufa e incentivo ao uso de energias renováveis.

O projeto recebeu um investimento de R$ 32 milhões, sendo R$ 9 milhões financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), R$ 11 milhões do IPT e da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), e R$ 12 milhões da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os recursos serão aplicados em infraestrutura, equipamentos, pesquisa e capacitação técnica.

O CCD contará com apoio técnico da Semil e será coordenado pelo IPT. A missão do centro inclui avaliar processos relacionados ao hidrogênio de baixo carbono, desde a produção até a regulamentação, além de explorar aplicações no setor industrial, geração de energia e transporte.

A subsecretária de Energia e Mineração, Marisa Barros, destacou que a pesquisa em tecnologias limpas é essencial para mitigar os impactos das mudanças climáticas e atingir a neutralidade de carbono. Anderson Correia, diretor-presidente do IPT, reforçou que o centro será um passo importante no desenvolvimento de soluções para a descarbonização global.

Investimentos em biometano e indústria limpa
O governo de São Paulo também está direcionando esforços para o crescimento da cadeia do biometano. Um estudo realizado com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) identificou o potencial do biometano como alternativa energética. O setor pode gerar mais de 20 mil empregos e contribuir significativamente para a redução de emissões.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) padronizou os procedimentos de licenciamento ambiental para plantas de produção de biocombustíveis. Recentemente, foi inaugurada uma usina de biometano em Caieiras, na Região Metropolitana, com capacidade de produzir cerca de 70 mil m³/dia. A planta processará biogás proveniente de resíduos sólidos, reduzindo emissões de CO₂ equivalente em 300 mil toneladas por ano.

Novas fábricas e iniciativas de descarbonização
A Toyota do Brasil deu início à construção de uma nova fábrica em Sorocaba, focada na produção de veículos híbridos flex. O projeto integra um investimento de R$ 11 bilhões até 2030, alinhado ao programa Pró Veículo Verde, que incentiva tecnologias menos poluentes.

Em Cubatão, a Yara começará a produção de amônia renovável utilizando biometano. O objetivo é reduzir as emissões no setor agrícola e incentivar a produção sustentável de fertilizantes.

Outras ações incluem a ampliação da Hidrovia Tietê-Paraná, com investimento de quase R$ 300 milhões, e a modernização do sistema de Travessias Litorâneas, que prevê substituição de embarcações por versões sustentáveis.

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