A Intelipost, fornecedora de soluções tecnológicas na nuvem para a logística, anuncia que recebeu o selo Carbon Friendly por compensar parte das emissões de carbono geradas entre 2019 e 2021. A iniciativa aconteceu junto à Moss, empresa que comercializa crédito de carbono e de soluções ambientais em blockchain. A compensação foi feita por meio do MCO2, um token que representa um crédito de carbono registrado em blockchain.
Para o cálculo da compensação, a Moss realizou um inventário de carbono, ou seja, uma análise das emissões geradas a partir das atividades administrativas do escritório, como o uso do ar-condicionado, consumo de energia elétrica, refrigeradores, entre outros. No caso da Intelipost, o inventário apontou a necessidade de compensação de 187 toneladas de CO2, que equivalem a quase 34 voltas de carro em torno do planeta.
Com a ação, a Intelipost afirma que reduz os impactos de sua atuação e a Moss promove um mundo mais sustentável e produtivo para as próximas gerações, direcionando recursos para manter de pé o bioma mais importante do mundo, a floresta amazônica.
Para facilitar o inventário de emissões geradas pelas atividades administrativas e assim poder neutralizar as pegadas de carbono, a Moss lançou em março deste ano um novo sistema de cálculo voltado para empresas que queiram colocar em prática iniciativas sustentáveis.
Segundo a CPO do Grupo Intelipost, Suene Souza, a empresa é ESG por essência e tem reforçado a pauta dentro da companhia. “A compensação da nossa pegada de carbono foi um passo natural e importante nessa jornada e esperamos dar muitos outros.”
Vale lembrar que a companhia também criou um fórum multidisciplinar para avaliar e implementar projetos voltados para a questão ambiental.
O CEO da Moss, Luis Felipe Adaime, diz que essa iniciativa reforça que a Moss está pronta para neutralizar as emissões de empresas de todos os segmentos e de todos os portes, dando força e voz para uma iniciativa tão importante para o meio ambiente como é a neutralização da pegada de carbono.
Solução
O MCO2, token de crédito de carbono da Moss, já foi usado, de acordo com a companhia, por mais de 300 empresas para realizar a compensação de emissões de carbono, movimentando um volume superior a R$150 milhões, beneficiando projetos de conservação da floresta amazônica.
Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 que deixa de ser emitida na natureza por iniciativas que fazem parte do mecanismo REDD e REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal somado à conservação do território).
A compensação beneficia os projetos de geração de crédito de carbono que trabalham em conjunto com a Moss e atuam na Amazônia – Agrocortex, Fortaleza Ituxi, Madre de Dios e Santa Maria. São projetos que buscam trabalhar o manejo sustentável da terra, gerando empregos e reduzindo de forma expressiva o desmatamento da floresta.