A Schneider Electric iniciou a utilização de caminhões elétricos para realizar suas entregas, inicialmente, na Região da Grande São Paulo e na Região Metropolitana de Campinas (SP). Segundo a empresa, o projeto começou por estas localidades uma vez que são as que apresentam mais demanda.
A empresa também revela que o lançamento faz parte de sua estratégia de ter 100% da frota com mobilidade elétrica até 2030 no Brasil. “Anteriormente, já utilizávamos bicicletas e carros elétricos para as entregas. Estamos expandindo a estratégia de sustentabilidade, pois com a eletricidade utilizamos a tecnologia para que o veículo percorra a mesma distância com emissão de até 50% menos de CO2, algo impossível com gasolina ou etanol”, explica a diretora de Serviços Logísticos da Schneider Electric para América do Sul, Isabel Matos,
Com essa mudança, a empresa pretende ainda reduzir a emissão de CO2 em 18 toneladas ao ano, direcionando 45% do peso bruto entregue no Eetado de São Paulo para entregas sustentáveis, aproximadamente 3 mil por mês, com responsabilidade ambiental ao combater os efeitos das mudanças climáticas.
Além da sustentabilidade, outras importantes características dessa iniciativa ressaltadas pela companhia são a autonomia de até 250 quilômetros, redução de até 30% em custos operacionais e disponibilidade de mais de 200 estações de carregamento da Schneider Electric, denominadas EV Link, no espaço geográfico em que os caminhões elétricos vão circular.
A partir dessa ação, a operação brasileira da Schneider Electric está, salienta a organização, reforçando o posicionamento global como empresa mais sustentável, título que recebeu no início do ano pela Corporate Knights, empresa canadense de análise e pesquisa.
Esse reconhecimento também pode ser representado pelo Projeto Carbono Zero, um acordo com seus mil principais fornecedores de todo o mundo — que representam 70% das emissões de carbono da companhia — para reduzir pela metade as emissões de CO2 das operações até 2025.
O Carbono Zero também é um passo concreto no sentido de limitar o aumento das temperaturas médias globais a 1,5° C ou menos até 2100, conforme previsto no Acordo de Paris.