A Rumo publicou, na última sexta-feira, 24 de julho, seu Relatório de Sustentabilidade. A edição deste ano do documento traz nove compromissos da companhia correlacionados com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre eles, a meta de reduzir em 15% as emissões específicas de gases de efeito estufa de suas locomotivas até 2025.
Com uma gestão focada no longo prazo, os compromissos abrangem índices relativos à segurança, eficiência energética e emissões, financiamentos atrelados a critérios de sustentabilidade, gestão de aspectos ambientais, sociais e de governança, participação em fóruns e iniciativas voluntárias de sustentabilidade e inovação, além de práticas que estimulem a diversidade, valores éticos e o desenvolvimento sustentável nas localidades onde a empresa atua.
“É uma robusta agenda de compromissos que pretendemos aprimorar ano a ano com uma gestão extremamente focada na sustentabilidade. Os resultados conquistados até aqui em eficiência energética, inovação e segurança mostram que estamos no caminho certo na entrega de uma logística mais eficiente para o país”, garante o presidente da Rumo, Beto Abreu.
De acordo com dados da empresa, desde que assumiu a concessão em 2015 já reduziu em 26% o número de emissões específicas – equivalente a 750 mil toneladas de CO2 –, principalmente em razão da eficiência operacional obtida por meio da renovação da frota de locomotivas, da adoção de novas tecnologias como Trip Optimizer e do uso de inteligência artificial.
A companhia também emitiu o green bond, captando US$ 500 milhões que serão destinados a green projects elegíveis para tornar o modal ferroviário mais limpo e eficiente. A operação foi certificada pela Climate Bonds Initiative (CBI), organização internacional que trabalha na mobilização do mercado de títulos para soluções de mudanças climáticas. O principal requisito é a emissão de menos de 21 gramas de CO₂ por tonelada e quilômetro transportado. Atualmente, as operações da Rumo apresentam valores médios de 15,8 gramas de CO₂ por tonelada e quilômetro transportado.
“Nossos investimentos em eficiência energética dos equipamentos e das vias resultaram em reduções significativas no consumo de combustível nos últimos anos. Por isso, estabelecemos entre os nossos compromissos, reduzir em mais 15% as emissões por toneladas por quilômetro útil (TKU) até 2025”, divulga Abreu.