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Terminal da Vale no Espírito Santo opera navio VLOC

Embarcação, que atracou no Porto de Tubarão, tem capacidade para movimentar 400 mil toneladas de minério de ferro e emite entre 15% e 20% menos gás carbônico
Por Redação em 23 de maio de 2018 às 11h06 (atualizado em 24/05/2018 às 10h07)

O Porto de Tubarão, terminal localizado na capital capixaba, Vitória, recebeu no último domingo, 20 de maio, o navio Ore Tianjin que, na ocasião, fazia a sua viagem inaugural. Este é o segundo exemplar da nova geração de Very Large Ore Carriers (VLOCs), embarcações com capacidade de carregamento de até 400 mil toneladas construídas a partir de uma iniciativa da Vale.

A operação de carregamento das 388 mil t de minério de ferro durou cerca de 35 horas e, após isso, o Ore Tianjin, que tem comprimento total de 361,9 metros, com boca de 65 m e calado de 23,04 m, iniciou sua viagem rumo à Ásia. A frota completa é formada por 32 navios que irão atender o transporte transoceânico de minério de ferro, cobrindo principalmente a rota Brasil-China.

Terminal da Vale no Espírito Santo opera navio VLOC
Divulgação

Mais eficientes e sustentáveis, os novos VLOCs emitem entre 15% a 20% menos gás carbônico que os Valemaxes da primeira geração, cujas operações tiveram início em 2011. Esses, que fazem parte de um projeto da Vale de adoção de embarcações mais sustentáveis, já emitiam 35% menos CO2 que os navios da chamada classe capesize, cuja capacidade de carregamento é de 180 mil t e que eram considerados até então embarcações padrão para o transporte de minério.

Os outros 30 navios de 400 mil t serão entregues aos armadores até o fim de 2019. Além desses, a Vale negocia contratos que resultarão na construção de novos navios de 325 mil t, os chamados Guaíbamax. “Consideramos que esses navios incorporam o estado da arte em termos de eficiência e de inovação ambiental na área. O Guaíbamax, por exemplo, será equipado também com um sistema de limpeza de gases de descarga que permitirá eliminar em até 99% a emissão de enxofre na atmosfera”, explica a diretora de Navegação da Vale, Renata Costa.

Vale lembrar que entre 70% e 74% dos grandes navios que transportam cargas da Vale – com capacidade acima de 180 mil t – fazem a rota Brasil-China.

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