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Empresas lançam guia de referências em sustentabilidade na logística

Programa de Logística Verde Brasil reúne 22 medidas voltadas para o transporte de carga
Por Redação em 5 de junho de 2017 às 14h49

Sob a coordenação do Laboratório de Transporte de Carga (LTC) do Instituto Alberto Luiz de Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Natura, a Coca-Cola, a Dow, a Heineken, a HP, a Unilever e a RG Log apresentaram, no dia 31 de maio, o Guia de Referências em Sustentabilidade: Boas Práticas para o Transporte de Cargas.

O documento faz parte do Programa de Logística Verde Brasil (PLVB), que tem o objetivo de desenvolver e consolidar novas práticas para o transporte. O programa nasceu a partir de uma iniciativa do Smart Freight Center (SFC), uma organização global sem fins lucrativos fundada em 2013 que busca soluções ambientalmente sustentáveis para a movimentação de carga.

O documento é estruturado com 22 medidas para reduzir o consumo de energia, a intensidade das emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes atmosféricos, mantendo os mesmos níveis de eficiência das operações logísticas. Keyvan Macedo, gerente de Sustentabilidade da Natura, explica que a empresa já implantou onze propostas. “Outras seis já fazem parte de projetos-piloto para sua completa implementação e duas não se aplicam ao nosso modelo de negócios”, afirma. “Isso quer dizer que falta pouco para aderirmos plenamente ao plano e sermos ainda mais eficientes e sustentáveis”, diz.

Para o coordenador do centro de transportes do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), Roberto Vámos, o PLVB é um grande passo para balizar ações públicas e empresariais e assim alcançar as metas contidas no Tratado de Paris. O acordo, firmado em 2015, definiu medidas de redução de emissão de dióxido de carbono a partir de 2020.

Dentre as medidas adotadas no plano estão ações como implantação de centros de consolidação de carga em áreas urbanas, utilização de equipamento auxiliar de geração de energia para redução de consumo de combustível fóssil e redução da velocidade de deslocamento e otimização de rotas. Combinadas, essas iniciativas devem proporcionar uma significativa redução de custos, além dos almejados benefícios ambientais.

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