A VLI, companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos, destinou um pacote de ajuda orçado em R$ 6 milhões para auxiliar os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão, Tocantins e Bahia no enfrentamento da pandemia do coronavírus. As doações atendem aos profissionais da rede pública de saúde, caminhoneiros e comunidades dos cinco estados. Ao todo, serão distribuídos 420 mil itens entre máscaras e luvas para profissionais da saúde.
Além disso, a VLI anuncia que auxilia fornecedores que, assim como a companhia, integram a rede de serviços essenciais. Os quase três mil caminhoneiros que passam diariamente nos terminais da empresa, por exemplo, receberão ao longo de um mês 100 mil itens de alimentação, lanche para viagem e higiene pessoal.
Comunidades dos cincos estados e condutores também recebem doação de 30 mil cestas básica. Os processos de aquisição dos itens pela companhia priorizam os fornecedores de cada estado como maneira de estimular a economia regional. As entregas foram iniciadas neste mês de abril e a distribuição é realizada pelos governos estaduais.
Segundo o presidente da VLI, Ernesto Pousada, é fundamental focar nas demandas mais urgentes e com retorno imediato para assistir os públicos mais impactados pela crise. “O momento pede união e serenidade para que juntos, empresas, poder público e sociedade possamos vencer esse desafio. Nossa contribuição baseia-se num olhar sobre as necessidades e na certeza de que precisamos cuidar das pessoas”, diz.
Estratégias
A VLI anuncia que também firmou compromisso para manter, durante a crise, os mais de 7.500 empregados. Nas últimas semanas, a companhia adotou uma série de medidas para garantir a saúde e a segurança de empregados e parceiros e para manter suas operações – transporte de alimentos, combustível e outros produtos – consideradas como serviço essencial para o país.
Para reduzir a circulação de pessoas nas áreas da empresa, a companhia adotou home office para todas as funções administrativas e para empregados acima de 60 anos ou em grupo de risco. Determinou, também, a segregação das equipes operacionais em grupos menores, além de horários alternados para entrada, saída e refeições, reduzindo o contato entre as pessoas.
Outras medidas também merecem destaque, como a aferição da temperatura dos empregados, disponibilização de álcool gel e máscaras nas áreas operacionais, reforço nos procedimentos portuários em linha com diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e crédito extra no vale alimentação de todos os funcionários, sem desconto.