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DHL entrega troféu “Volta mais Rápida” da F1 a Häikkönen

Por Redação em 23 de outubro de 2007 às 9h10 (atualizado em 20/04/2011 às 17h29)

O novo campeão mundial recebeu o troféu, instituído este ano pela DHL Express, responsável pela logística da Fórmula 1

Além do cobiçado troféu de campeão mundial da F1, o finlandês Kimi Häikkönen saiu com mais um prêmio de Interlagos no último domingo, o Troféu “Volta mais Rápida DHL” (Fastest Lap), instituído este ano pela empresa fornecedora oficial da logística da Fórmula 1. O desempate com o companheiro de equipe, Felipe Massa, foi por apenas uma volta, completada em Interlagos em 1:12:445,  a mais rápida do GP Brasil.

O troféu é dado ao piloto que acumula voltas mais velozes durante todo o campeonato. Häikkönen e Massa empataram, acumulando seis voltas cada um; emparelharam também no critério de desempate, o segundo lugar em voltas mais rápidas. O desempate só se deu quando foi comparada a quantidade de corridas em que cada um deles esteve em terceiro lugar neste critério.

Segundo a DHL, o prêmio reconhece algumas das características da F1, como velocidade, precisão e organização. O CEO da DHL Express Brasil, Joaquim Thrane – que entregou o troféu a Häikkönen – afirma que estas características são compartilhadas pela DHL Express, que há três anos é responsável pela logística do “circo” da Fórmula 1, fazendo a retirada dos materiais nos boxes após as corridas até a sua entrega na próxima etapa do circuito, exceto a movimentação interna nos boxes.

A operação envolve a movimentação de mais de 300 toneladas de material em mais de 20 mil encomendas individuais por corrida, entre carros acondicionados em contêineres especiais, um milhão de litros de combustíveis transportados em embalagem antiexplosão, além dos pneus, todo o equipamento dos boxes, paddocks e áreas VIP. Por equipe, a cada corrida são três carros completos, 44 motores, mais de cinco km de cabos, de 30 a 40 toneladas de equipamentos para os boxes, mais de 50 toneladas de equipamentos de TV, de 80 a 100 engradados, 180 computadores, 300 notebooks, 2.200 pneus e 15 mil litros de combustível, além de 37 mil litros de água mineral (estes dois últimos, somando todas as equipes).

Os pneus têm uma logística à parte. Fabricados pela japonesa Bridgestone, são transportados em cada corrida diretamente de Tóquio para os locais das provas, totalizando uma carga total de 22 mil quilos. Depois de utilizados, são recolhidos pela DHL e devolvidos ao fabricante para análises e para evitar um problema comum neste esporte milionário, ou seja, que os outros fabricantes descubram o “segredo” das composições especiais utilizadas nos pneus, uma das peças decisivas para o desempenho dos carros nas pistas. Por isso, o descarte dos pneus é de responsabilidade da própria Bridgestone.

O combustível também merece atenção especial. É acondicionado em latas de 50 a 200 litros à prova de fogo, que servem ainda para coletar amostras do produto e para garantir que todos os competidores utilizem o mesmo combustível. Os testes são realizados na quarta-feira, antes do primeiro treino, para certificar a integridade do produto depois do transporte.

No transporte, a DHL Express utiliza aeronaves cargueiras B 747-400, com capacidade para mais de 113 mil quilos e 64 metros de extensão de asa a asa. O time da DHL para a F1 é composto por um time de nove a 15 pessoas para as operações intercontinentais e entre dez a 20 profissionais nas etapas européias, que têm uma logística diferenciada. Parte do equipamento é transportada por caminhões ao invés dos aviões, devido às distâncias mais curtas.

De acordo com Thrane, a DHL procura identificar esportes que tenham relação com o dia-a-dia e a filosofia da empresa, e nisto a Fórmula 1 se encaixa como uma luva. “São atividades muito similares, pois envolvem criticidade, velocidade, trabalho em equipe, precisão e ordem. Por isso, para a DHL, assumir toda a operação da F1 foi quase que um processo natural”, declarou o CEO. Segundo ele, a operação da Fórmula 1 é concentrada nas bases da DHL na Itália e Inglaterra, mas pode utilizar o suporte de outras regiões se necessário. “Não temos uma operação dedicada para este cliente porque a operação é algo que já fazemos todos os dias. É nosso core-business”. O contrato com a FIA – entidade responsável pela Fórmula 1 – de cinco anos renováveis, foi firmado em 2004, valendo portanto por mais dois anos.

Sobre outros assuntos relacionados à empresa, o CEO afirmou que a parceria da DHL Express com a Lufthansa Cargo, anunciada recentemente, não tem perspectiva para operar aqui por enquanto. “As duas criaram uma empresa, que não tem nome ainda, com foco na operação entre a Ásia e a Europa”.

Sobre o Brasil, ele apenas adiantou que a empresa espera abrir mais seis lojas até meados de dezembro, em São Paulo, Campinas e Alphaville (SP), Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.

www.dhl.com

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