A Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo (Abesata) lançou um programa de certificação das empresas de serviços em solo. O objetivo é promover a segurança e qualidade operacional bem como fomentar o desenvolvimento das empresas, trazendo benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, como o manuseio de carga.
O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões – regulatória, financeira, operacional, pessoas e ESG. A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center.
Segundo o CEO da Praxian, Daniel Pitelli de Britto, os serviços de ground handling sempre foram carentes de uma referência e o Certificado de Regularidade em Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo (CRES) veio para ser um marco na oferta de serviços de qualidade e da evidenciação de vantagens competitivas no setor aéreo, em linha com o que há de melhor no mundo.
As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou aeroporto, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais.
Os critérios de análise envolvem aspectos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos. Vale lembrar que as empresas de serviços em solo certificadas poderão obter três níveis de certificação, Diamond, Gold e Certified.
Para o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel, a relevância do segmento de ground handling e a confiança nas entidades, tanto na Abesata quanto no Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (Sineata), adquirida nos últimos anos permite fomentar o desenvolvimento dos serviços em solo.