A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informa que estabeleceu ajustes operacionais para agilizar o procedimento de descarga de fertilizantes. A superintendência divulgou novas diretrizes que estabelecem berços alternativos para recebimento destes produtos.
Segundo o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, em Paranaguá há berços especializados para diferentes cargas. “Dois são preferenciais para fertilizantes. Agora, estamos dedicando outros três berços como alternativos”, diz.
O diferencial desta diretriz é que os navios de fertilizantes que atracarem nos berços alternativos terão o direito de concluir a operação de descarga antes da atracação do navio preferenciado para aquele berço. Antes desta norma, os navios de fertilizantes eram obrigados a desatracar com a chegada do navio preferencial para aquela vaga.
Outra medida estabelecida é que todos os operadores terão que apresentar produtividade mínima de descarga de 6 mil toneladas por dia. Caso a produtividade não seja cumprida, o navio será desatracado.
De acordo com Dividino, para abrir os berços de atracação no Porto de Paranaguá foi preciso estabelecer produtividades iguais para cada um dos navios. “Hoje temos um berço para nove 9 mil t e outro para 6 mil t. Com os berços alternativos, teremos cinco berços de 6 mil t por dia, o que possibilita a descarga de 30 mil t de fertilizantes diariamente”, afirma.
Além dos berços de Paranaguá, existe um berço em um terminal provado que atende navios de fertilizantes (Fospar) e dois berços do Porto de Antonina funcionam como alternativa para o desembarque de fertilizantes, possibilitando agilizar ainda mais as operações.
Na opinião do superintendente, é preciso obter ganhos de produtividade onde for possível. “Acabamos de concluir um diagnóstico verificando onde pode haver melhorias para aperfeiçoar as operações. É um esforço contínuo para diminuir o tempo de espera dos navios o mais rápido possível”, ressalta.