O Porto do Itaqui (MA) divulga que atingiu em 2011 a marca de 14 milhões de toneladas movimentadas, aumento de 11% em relação ao ano anterior. A previsão é que ao final de 2015, quando já estarão em pleno funcionamento o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) e o berço 108, píer totalmente dedicado aos derivados de petróleo, o porto maranhense movimente quase o dobro de carga.
Do total de cargas operadas no ano em Itaqui, sete milhões de t foram de derivados de petróleo – gasolina, querosene de aviação e óleo diesel. Metade desse total abastece o Estado do Maranhão e os outros 3,5 milhões de t seguem via cabotagem para outros Estados do Norte e Nordeste do País.
A movimentação de fertilizantes no porto maranhense também apresentou crescimento. Ao todo, foram 928 mil t operadas nos doze meses de 2011 contra 669 mil t em 2010, aumento de quase 39%. A produtividade de granéis sólidos também foi recorde, com uma média de 3,3 mil t desembarcadas por dia. As operações com este tipo de carga deverão ser ainda maiores este ano com a entrada em operação de um quarto guindaste, este com capacidade para operar 64 t. Os outros três têm a possibilidade de operar 100 t, 40 t e 60 t, respectivamente.
Os investimentos em melhorias não param. Segundo o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Luiz Carlos Fossati, serão aplicados R$ 1,1 bilhão diretamente no Porto do Itaqui nos próximos três anos, o que inclui construção de novos berços, como o 100, que entrará em operação em maio deste ano e que posteriormente dará suporte ao Tegram. “Tudo isso visando adequar o porto para suportar a forte demanda por novos empreendimentos no estado. Identificamos 90 oportunidades de projetos no Itaqui, orçados em mais de R$ 6 bilhões, para execução nos próximos 20 anos, quando deveremos figurar entre os dez maiores portos do mundo”, diz. Até lá, completa, a meta é conquistar a liderança nacional na movimentação de granéis sólidos e líquidos.
Crédito da imagem: Pedro Danthas