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Concluída licitação para construção de Terminal de Grãos no Porto do Itaqui

Com investimentos de R$ 322 milhões, Terminal terá capacidade para movimentar até cinco milhões de toneladas a partir do final de 2013
Por Redação em 6 de dezembro de 2011 às 14h11 (atualizado em 14/12/2011 às 13h56)

A Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) anunciou nesta segunda-feira, 5 de dezembro, os vencedores do processo de licitação para arrendamento e construção dos quatro primeiros lotes do Terminal de Grãos (Tegram), localizado no Porto do Itaqui, em São Luis, Maranhão.

Concluída licitação para construção de Terminal de Grãos no Porto do Itaqui
Porto-do-Itaqui-site
Com o novo terminal, o escoamento de grãos pelo porto passará de dois milhões para até cinco milhões de t a partir do final de 2013. Na segunda fase do projeto, a capacidade deverá dobrar, atingindo dez milhões de t. Ao todo, serão investidos R$ 322 milhões pela iniciativa privada.

As empresas que venceram a licitação vão investir, juntas, R$ 143,1 milhões. A NovaAgri Infra-Estrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola ofereceu R$ 62 milhões; a Glencore Serviços e Comércio de Produtos Agrícolas, R$ 35,4 milhões; a CGG Trading, R$ 25,5 milhões; e o Consórcio Crescimento ofereceu a quantia de R$ 20,2 milhões. O Consórcio é formado pela Louis Dreyfus Commodities Brasil e Amaggi Exportação e Importação.

Atualmente, cerca de 80% da soja exportada pelo Brasil passam pelos portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP), que enfrentam gargalos logísticos e sobrecarregam o sistema viário, pela distância das regiões produtoras. Porém, a crescente produção de grãos no Centro-Oeste, na região Sul do Maranhão e no Piauí, somada à maior oferta de hidrovias e ferrovias de integração, possibilitará o surgimento de uma nova lógica da exportação de soja no País.

Projeta-se que cerca de 11,5% da produção de grãos do País poderá passar pelo Porto do Itaqui. “O novo terminal mudará o eixo de exportação de grãos do Brasil. Conseguiremos reduzir o custo do transporte dos grãos produzidos no Centro-Oeste que são direcionados para exportação. Será um grande avanço para a infraestrutura portuária nacional e contribuirá para que o Brasil possa continuar aumentando, ano a ano, suas exportações”, diz Luiz Carlos Fossati, presidente da EMAP.

A localização do Porto Itaqui, no Nordeste do País, traz vantagens como a proximidade tanto dos Estados produtores de grãos quanto dos mercados consumidores, como China, Japão e Europa. Uma viagem do Porto de Paranaguá ao Porto de Roterdã (Holanda), demora de 17 a 18 dias. Já se for feita a partir do de Itaqui, o percurso irá durar no máximo 14 dias.

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