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Porto de Santos faz operação para detonar Pedra de Itapema

A operação que vai de 04 a 30 de novembro faz parte dos trabalhos para concluir o aprofundamento do canal de navegação do porto
Por Redação em 10 de novembro de 2011 às 10h50

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) publicou, no início do mês de novembro, um aviso com os períodos de interdição temporária do canal de acesso ao Porto de Santos, para a realização dos serviços de derrocagem da Pedra de Itapema, localizada nas proximidades da margem esquerda. A operação é parte dos trabalhos para concluir o aprofundamento do canal de navegação do porto, obra da Secretaria de Portos do Governo Federal, executada com recursos do programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Quando terminados os trabalhos, o canal de navegação do Porto de Santos terá 15 metros de profundidade e 220 metros de largura, possibilitando assim o tráfego de embarcações em mão dupla e a atracação de navios com maior calado, ampliando a capacidade de movimentação do complexo.

A operação, que vai durar dos dias 4 a 30 de novembro, com interdições em períodos de três horas, suspendendo o tráfego de navios e pequenas embarcações, consistirá em trabalhos e testes para a detonação de explosivos para fragmentar a rocha. As explosões serão precedidas de procedimentos visando garantir a integridade de edificações situadas num raio de até 500 metros e também do ecossistema marinho na região.

Para a proteção do ecossistema, antecedendo cada detonação, é acionada uma carga suspensa de pouca intensidade para afugentar a fauna. É produzida também uma cortina de bolhas que permanece até que os efeitos da detonação cessem, reduzindo a pressão provocada pela onda de choque e protegendo assim a fauna nas proximidades.

A operação contará com a utilização da embarcação Yuan Dong 007, especializada nesse tipo de atividade, com dez torres de perfuração com alcance de 28 m de extensão. A remoção do material fragmentado do fundo do estuário será realizada posteriormente, com uso de dragas tipo clamshell (com garrafas em forma de concha) ou backhoe (retroescavadeiras), transferindo os fragmentos para balsa ou batelão.

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