Após investimentos de US$ 24 milhões, o terminal inicia o quinto ano da concessão com um nível de eficiência mais de duas vezes superior ao período anterior a privatização. Hoje, o terminal é o principal ponto de escoamento da produção de frutas do Vale do Rio São Francisco para o mercado internacional e de produtos petroquímicos vindos do Pólo de Camaçari.
Em 2003, a movimentação de contêineres foi recorde. Passaram pelo Tecon 155.507 TEUs (contêineres de 20 pés). No ano anterior, 2002, foram pouco mais que 105 mil TEUs. A expansão dos números representa a ampliação do número de escalas ou a quantidade de navios que passaram a atracar em Salvador. Esse número cresceu de 150 atracações em 2000 para 521 em 2003.
A eficiência de um terminal pode ser pedida pelo número de navios atracados. O custo diário de uma embarcação chega a custar US$ 25 mil para o armador. Quanto menor o tempo de espera para carregar ou descarregar um contêiner, mais barata fica a operação. A ineficiência portuária eleva os custos para os armadores, portanto, o crescimento das escalas é um indicador de eficiência.
No caso do Tecon Salvador, se considerada a média de 197 contêineres movimentados por navio atracado em 2003, os armadores obtiveram ótimos resultados. Antes, um volume desse porte seria feito em 20 horas, com a cadência de 10 movimentos por hora, gerando um custo de aproximadamente US$ 20 mil para o armador. Hoje, após o arrendamento, esta mesma operação é feito em pouco mais de seis horas, a um custo superior a US$ 6 mil. A divisão deste valor por contêiner significa uma economia de US$ 70 por unidade.
Em comemoração aos quatro anos de concessão, a Codeba, o poder concedente do Terminal, estuda a viabilidade técnica de ampliar o calado dos dois berços exclusivos do Tecon de 12 para 13 metros. A expectativa da empresa é manter neste quinto ano da concessão os crescimentos registrados nos últimos três anos. A meta é ampliar a movimentação de contêineres ao longo deste ano em 25%, o que pode elevar o número de TEUs para 200 mil.