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Suape atrai investimentos

Por Redação em 4 de maio de 2007 às 11h38 (atualizado em 10/05/2011 às 11h13)

Indústria alimentícia, siderurgia e estaleiros são setores que apostam na estrutura do complexo

O Complexo Industrial Portuário de Suape divulgou os projetos de alguns setores que vislumbram se instalar no local nos próximos anos. As iniciativas devem gerar, até 2011, mais de 260 mil empregos diretos e indiretos. Um dos principais empreendimentos em fase de implantação é o Estaleiro Atlântico Sul, cujas obras foram iniciadas em fevereiro passado e estarão concluídas em dois anos. O estaleiro, que demandou investimentos de R$ 670 milhões, será o maior do Hemisfério Sul, com capacidade de processamento de 100 mil toneladas de aço por ano. O empreendimento surge, ainda, com uma encomenda de dez navios Suezmax, no valor de R$ 2,4 bilhões, para a Transpetro – braço logístico da Petrobras.

Outra ação de destaque é a construção de um cluster de produção de navios e plataformas de petróleo no estado de Pernambuco. A cadeia petroquímica também é destaque. O mais novo pólo petroquímico do Brasil foi lançado em fevereiro e contará com duas unidades, nas quais a Petrobras é parceira, por meio da empresa Petroquímica Suape (PetSuape).

Uma unidade é destinada à produção de ácido tereftálico purificado (PTA) e a outra de fio parcialmente orientado (POY). Essas plantas, que estarão operando em 2009, representam investimentos de R$ 1,7bilhão.

Também integra o pólo petroquímico a fábrica de resina do grupo italiano Mossi&Ghisolfi (M&G). Inaugurada em fevereiro, a planta tem capacidade para 450 mil toneladas ano e exigiu investimentos de R$ 707 milhões.

Mas o destaque do segmento é a refinaria de petróleo Abreu e Lima. Isso porque a companhia construirá unidades de refino após 26 anos sem uma unidade sequer no Brasil. A previsão é de que as obras estejam concluídas em 2010.

A indústria de alimentos é outro setor que contribui para o crescimento do complexo. A Bunge, por exemplo, investirá R$ 126 milhões para a instalação de um moinho com capacidade para 825 mil toneladas anuais de farinha de trigo e pré-misturas, que abastecerão indústrias alimentícias, padarias, confeitarias e redes de varejo de todo o Nordeste.

Além da construção do empreendimento, a Bunge pretende entrar na disputa pelo terminal graneleiro, que será licitado pelo governo do Estado em Suape. A Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), operadora da malha férrea regional, também se mostra interessada no terminal.

Energia

A BR Distribuidora, que anunciou a intenção de disputar o próximo leilão nacional de energia, tem o projeto, em parceria com empresas privadas, de construir três termelétricas em Suape. Serão duas com capacidade para 350 megawatts (MW) médios cada, a base de coque de petróleo, e uma unidade de 148 MW, movida a óleo combustível. Ao todo, o investimento nos projetos é de US$ 1,2 bilhão.

Já o governo do estado e a Petrobras negociam a implantação no complexo de um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL). O empreendimento, que viabilizaria a importação do insumo, é apontado como uma das soluções para os gargalos na oferta de combustível em Pernambuco. A unidade tem investimento estimado em R$ 312 milhões e poderá ofertar seis milhões de metros cúbicos por dia.

Há na pauta, ainda, uma planta siderúrgica. O Grupo espanhol Añón e o governo estadual assinaram um protocolo de intenções para a instalação de uma siderúrgica no complexo, orçada em US$ 180 milhões, com capacidade prevista para produzir 800 mil toneladas de aço anuais e faturamento anual de US$ 400 milhões.

www.suape.pe.gov.br

 

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