A demanda chinesa por milho brasileiro aumentou após 2022, devido ao impacto da guerra na Ucrânia no abastecimento global de grãos. Em 2023, a China implementou protocolos quarentenários que estabeleceram critérios rigorosos para a importação da commodity, incluindo controle de sementes e pragas.
Para atender a esses requisitos, o TPSL passou por um processo de cadastramento junto ao Sistema de Gestão Agropecuária do Ministério da Agricultura (Sipeagro/Mapa). A etapa incluiu a apresentação do Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF), relatórios de monitoramento de aflatoxinas e agrotóxicos, além da adequação de processos internos e treinamentos para os colaboradores do terminal.
A participação do Arco Norte no total de exportações brasileiras de milho cresceu de 23% em 2023 para 44% em 2024. A expectativa é que essa fatia aumente em 2025 com a entrada do TPSL na rota de exportação.
Além do milho, o terminal já possui habilitação para exportação de soja ao mercado chinês e avalia novas oportunidades no setor de grãos.